Senhor Artur Soares Dias, antes de desenvolver este post, gostaria de dedicar esta foto a vossa excelência e ao seu apito, o qual eu lamento que não tenha enfiado noutro lugar que não a sua boca.
Esta noite desloquei-me até à intitulada Catedral do futebol português, esse belo estádio que é o da Luz, que por acaso continua a parecer que ainda está em fase de construção. Aproveito para deixar uma piadinha: Sabem porque chamam o Estádio Alvalade XXI de casa de banho? Porque mais abaixo tem o esgoto...Voltando ao que interessa, logo aos 4 minutos de jogo, o Brum recebe uma bola, domina-a mal e ela bate na mão. O árbitro, muito rigoroso, aponta a marca de grande penalidade. Ora, como foi bola na mão e não mão na bola, o que deveria ter acontecido, no máximo dos máximos, seria a marcação de um livre indirecto a favorecer o Benfica. Assim não foi, Simão levou as suas trancinhas até à marca de grande penalidade e fez a bola entrar na baliza a poucos milímetros das luvas do Pedro Roma. 1-0 para os lampiões.
Entretanto a Académica foi dominando, apesar do prof. Nelo Vingada ter entrado em campo sem um avançado e ter colocado no relvado Gélson, o jogador mais polivalente do campeonato - ele é francamente péssimo em qualquer posição do campo -, Filipe Teixeira foi partindo os rins a quem lhe aparecesse pela frente e Petit foi distribuindo fruta.
Na segunda parte, Petit continuou a distribuir lenha - agora também a Joeano, o avançado que só não foi dispensado no início da época porque o prof. Vingada não tinha mais ninguém - e sempre protestando com toda a educação que lhe é reconhecida.
Num lance na área, Hugo Alcântara ganha a bola e Joeano remata, a bola vai embater nas mãos de Luisão mas agora o senhor do apito decidiu que o critério que deu o penalty para o Benfica na primeira parte não era aplicável...fantástico!
Mais à frente, Joeano leva uma monumental sarrafada de Ricardo Rocha e o defesa do SLB não leva cartão. Joeano levanta-se e protesta. Devido ao jogador não ter adquirido o cartão que dá direito a protestar que nem um carroceiro pelo menos 20 vezes por jogo (tal como fez o Petit), é penalizado com um cartão amarelo.
Bola para aqui, bola para ali, depois de um cruzamento, Nuno Gomes ganha uma bola na linha de fundo (há quem diga que foi com a bola já para lá da linha) e cruza para Luisão saltar mais alto que Hugo "eu-sei-sair-com-a-bola-dominada-e-fintar-só-que-tenho-azar" Alcântara e fazer o 2-0. Pedro Roma protestou mas o golo foi confirmado.
Até ao final (e não falando do remate de moinho do Joeano ou do remate desviado do Dionattan) a última oportunidade de golo foi do Benfica. Manduca foi à linha, sempre "pressionado" pelo invisível Gélson, e cruzou sem que o médio/avançado/ponta-de-lança da Académica pusesse o pé à bola. Hugo Alcântara, que tinha ficado lá na frente, não regressou a tempo e a bola foi encontrar a cabeça de Nuno "vou-ajeitar-o-meu-cabelo-mais-uma-vez" Gomes para o 3-0.
Assim terminou o jogo, Roberto Brum foi o único a falar à comunicação social, pedindo igualdade de tratamento nos jogos de campeonato e lançando critícas à arbitragem. Nelo Vingada estava furioso com o homem do apito e nem falou na flash interview. Quem falou foi o Eng. José Eduardo Simões, que se queixou das arbitragens ao longo do campeonato (e com razão, digo eu) e aconselhou os clubes de menor dimensão a não gastar dinheiro com avançados mas sim com "as pessoas certas".
Ficámos sem saber nada do Marcel, mas, também sou eu que digo, cheira-me que amanhã ou terça o bandido do Marcel ja estará vestido de vermelho.
FOI MUITO PROFUNDO!
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