sábado, março 31, 2007

Mundo de Aventuras

Quem o viu...



...e quem o vê!



O talento vocal e musical é hereditário.



FOI PROFUNDO!

sexta-feira, março 30, 2007

'Tá bem, vai...

Estes gajos são os OK Go e têm um clip simplesmente genial, merecedor de uma menção neste cantinho internético.



Ainda me doem as pernas da minha última experiência com uma destas passadeiras/esteiras!

FOI PROFUNDO!

Um pouco de auto-promoção

Nascido a 3 de Novembro, eu sou um menino do signo escorpião.

Hoje li o seguinte:


EXTREMELY sexy.
Talkative.
Energetic.
Predict future.
Most erotic.
Freak in bed.
GREAT kisser.
Not one to mess with.
Always get what they want.

Impressionante!
Eu gosto especialmente do EXTREMELY sexy, do Freak in bed, Most erotic e GREAT kisser.
Não confirmo nem desminto...nem desminto...nem desminto...nem desminto...nem desminto...


FOI PROFUNDO!

Salazar, esse grande português

Muito se discute por estes dias a eleição de António de Oliveira Salazar como o Grande Português.
Avaliados os aspectos positivos e os negativos, o ditador e estadista português venceu personagens históricas como D. Afonso Henriques, Camões ou o Infante D. Henrique.
Na verdade eu até compreendo.
O homem é um visionário!
Como era possível que o fundador da nacionalidade ou o pai dos Descobrimentos vencerem o homem que antecedeu o Viagra, conseguindo manter a ditadura durante 36 anos. E há gente que não consegue ter quanto mais manter mantém a sua dita dura e tem de recorrer ao Viagra.



Segundo a página da RTP, Salazar "Dirigiu, de forma ditatorial, os destinos do País durante quatro décadas. Foi ministro das Finanças, presidente do Conselho de Ministros, fundador e chefe do partido União Nacional. Afastou todos os que tentaram destituí-lo do cargo. Instituiu a censura e a polícia política. Criou dois movimentos paramilitares: a Legião e a Mocidade Portuguesas. Mas equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico, mesmo que controlado, e conseguiu que Portugal não fosse envolvido na II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e a Igreja. Figura controversa, marcou sem dúvida a história do País.

“Sei muito bem o que quero e para onde vou”, disse António de Oliveira de Salazar na tomada de posse da pasta das Finanças, em 1928. E durante quase 40 anos assim foi. “Em rigor, foi o primeiro-ministro de um rei absolutista”, diz Marcelo Rebelo de Sousa. “Primeiro-ministro, a que uns chamarão déspota esclarecido e outros iluminado. Governou em nome do povo, substituindo-se a ele e invocando a Nação.”

Salazar nasceu no dia 28 de Abril de 1889. Para os pais, um casal de agricultores de Santa Comba Dão, era a resposta às suas preces. Maria do Resgate, de 44 anos, dera à luz quatro filhas e já quase perdera as esperanças de deixar no mundo um filho varão. Tratado quase como um milagre, teve direito a aulas particulares até à entrada no seminário diocesano de Viseu, em 1900. A sua inteligência e vontade de aprender deram frutos: obteve a equivalência do liceu com 19 valores e decidiu-se pelo curso de Direito, em Coimbra. Na cidade dos estudantes fez uma das suas poucas amizades, que manteve ao longo da vida - o padre Manuel Cerejeira, futuro cardeal. “São duas pessoas muito curiosas do seu tempo”, lembra a historiadora Irene Pimentel. “Salazar e Cerejeira foram marcados pelo catolicismo e pela política católica, a chamada democracia cristã.”

Durante este período, Salazar liga-se à ala católica, anti-republicana. Faz parte do Centro Académico da Democracia Cristã e escreve artigos de opinião em jornais ligados à Igreja. É, assim, com naturalidade, que concorre por Guimarães como deputado ao Parlamento. Demora-se no cargo apenas três dias. Desiste e regressa a Coimbra.

Salazar regressa à sede do poder em 1926. A crise económica, entretanto instalada, e a instabilidade política da I República tinham levado ao golpe militar de 28 de Maio. Professor de Coimbra, muito considerado, recebe a pasta das Finanças. Desta vez, demora-se mais tempo no cargo: 13 dias. Por não ver satisfeitas as condições que impusera como indispensáveis, demite-se. Sabe que, mais cedo ou mais tarde, precisarão dele.

Menos de dois anos depois, o convite é repetido. Exige em contrapartida o controlo sobre as despesas e receitas de todos os ministérios. Entre 1928 e 1929 consegue um superavit nas finanças públicas. Aquele que se afirmava como um não-político, iniciava uma carreira meteórica. “Salazar tinha aquela concepção de que há uma elite política, que é a do regime, que está toda reunida num partido único, a União Nacional, e Salazar, que é um ditador. Depois, há todas as outras pessoas, que deviam deixar-se governar. Evidentemente, é a tal história: manda quem pode, obedece quem deve. E, para isso, não se faz política”, diz Irene Pimentel.

Em 1930, como alternativa à ditadura militar, imposta em 1926, e às sucessivas revoltas da oposição democrática, Salazar funda o partido União Nacional. Prepara-se para tomar o poder. Este seria o denominador comum de todos quantos quisessem servir a pátria. “Tudo pela Nação, nada contra a Nação”, dizia.

Político exímio, o ministro das Finanças da ditadura militar consegue afastar os sucessivos presidentes do conselho de ministros militares nomeados. Acaba por assumir o governo do País em Abril de 1932.

No ano seguinte, faz ratificar uma nova Constituição, apesar de uma abstenção de 40% (considerados votos a favor). O seu poder pessoal passa a assentar em bases sólidas. Cria a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), mais tarde Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), uma polícia política. Proíbe as oposições e impõe, com o partido único, um regime totalitário. Chama a si o despacho directo dos pelouros sensíveis, onde se inclui a propaganda e a censura. “Só para dar alguns exemplos, não havia suicídios em Portugal, porque a censura censurava os suicídios. Não havia conflitos sociais, porque a censura censurava os conflitos. Enfim, ele tentou criar a imagem de uma sociedade perfeita”, continua Irene Pimentel.

A vontade de mudança surge com o fim da II Guerra Mundial, em 1945 e 1949, com a criação do Movimento de Unidade Democrática (MUD), mas sobretudo em 1958, nas eleições presidenciais. O general Humberto Delgado - que fora seu activo colaborador - congrega à sua volta a oposição e provoca uma onda anti-salazarista. O chefe do Conselho de Ministros defende-se, reforçando a acção repressiva. Altera a Constituição e torna a eleição presidencial dependente de um colégio eleitoral da confiança do regime.

Com a perda da Índia Portuguesa, em 1962, e o início da guerra em África, no ano anterior, Salazar já não tem a mesma confiança no povo português. Em conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Franco Nogueira, desculpa-se: “Se em lugar de governarmos este país, governássemos outro, conseguia-se mais. Neste, a gente puxa mas, como não dá, temos a tendência para nos nivelarmos à massa.”

“O essencial do seu pensamento é este”, explica Marcelo Rebelo de Sousa: “A ideia do equilíbrio económico-financeiro e da autoridade que deve controlar a liberdade. A ideia de um Portugal projectado no mundo através de um império, e não integrado na Europa. A ideia de um país que vivesse de forma comedida, sem excessos de riqueza, luxo ou ambição. Portanto, governou Portugal à sua medida.”

Em 1968 a guerra em África matava os mesmos homens - e os seus filhos - que Salazar dizia ter salvado do conflito da II Guerra Mundial. A opinião pública já não o favorecia. Mas permaneceu no cargo. Até cair de uma cadeira. O que parecia não ter deixado mazelas transformou-se num hematoma craniano. Operado com urgência, volta a sofrer um acidente cardiovascular. É declarado incapaz e acaba exonerado do cargo. No entanto, morre sem o saber. Corria o ano de 1970. “Não conheço nenhum outro caso de uma ditadura e de um ditador em torno do qual, depois de ter saído formalmente do poder, se tenha construído uma ficção como a que se construiu em torno do Dr. Salazar. Construiu-se a ficção de que ele continuava a ser o primeiro-ministro”, lembra João Soares.

Com a sua morte, morre um regime que viveu da sua imagem. Mais de 40 anos passados, a polémica ainda está instalada: foi o salvador da pátria ou um ditador? “Como os fenómenos culturais são lentos a mudar, há uma certa inércia que fica na cabeça das pessoas. Essa inércia diz o seguinte: foi um tempo em que não havia democracia, nem liberdade, mas havia estabilidade, autoridade e um viver modestamente, mas em equilíbrio económico e financeiro”, explica Marcelo Rebelo de Sousa. “E essa ideia que ficou tem o seu lastro que, de quando em vez, vem ao de cima, porque 40 anos são muito na história de um povo.”"


Por acaso foi profundo.
Com esta votação acabamos por entender que, afinal, não são apenas os velhinhos saudosistas que dizem "o que fazia falta era o Salazar".
Eu não serei a pessoa mais certa para fazer esse tipo de julgamento, sempre vivi em tempos de liberdade, mas do que sei e do que aprendi sobre o Estado Novo e sobre os outros candidatos, não consigo conceber a ideia de Salazar como o vencedor da votação.
Afonso Henriques é para mim um herói, tal como também o tinha sido Viriato, este ainda não sendo português foi um dos primeiros responsáveis pelo aparecimento da pátria lusitana. O Infante D. Henrique é outro herói. Foi ele que planeou uma das maiores histórias da História mundial. Graças a ele e ao esforço de uma nação inteira que o seguiu Portugal foi, em tempos, um império e um dos mais poderosos do mundo.
É claro que ao pé disto, Salazar, ao conseguir que Portugal não tivesse de entrar num conflito de escala mundial, nem se compara! É muito superior! (olha a ironia e o sarcasmo...tão lindos...)
Ao ter em Salazar um vencedor, aqueles que sempre foram vistos como heróis - homens como Salgueiro Maia, Álvaro Cunhal, Manuel Alegre, Otelo Saraiva de Carvalho, Zeca Afonso e muitos mais figuras conhecidas e desconhecidas, de entre eles todos os estudantes que se opuseram ao regime fascista e foram por isso torturados - são agora o quê? Um bando de rebeldes que tentaram opôr-se àquele que era, no fundo, o Grande Português?
Neste país é tudo assim...mas eu gosto disto aqui...

FOI PROFUNDO!

quinta-feira, março 29, 2007

Tou à COCA(S)



FOI PROFUNDO!

CAGA nisso


CAGA: Clube dos Amigos do Gabriel Alves.



Este foi um dos vastos temas de conversa de uma noitada à porta da PJ enquanto as várias equipas de reportagem esperavam a saída dos senhores da Universidade Independente e seus respectivos advogados.
O camarada da RTP era um "expert" em José Cid e um homem dos relatos de futebol.
Assunto não faltou.
Em homenagem ao CAGA e a Gabriel Alves, aqui ficam as pérolas:


Gabriel Alves: Intervalo de um jogo.
Um fedelho qualquer está agarrado às redes que separam as bancadas do relvado. Comentário do Gabriel com um sorriso nos lábios:
"Os putos vão à bola... e gostam..."

Campeonato do mundo dos EUA, jogo Suécia-Roménia, comentário a uma jogada de ataque da equipa romena:
" George Hagi, estratega da equipa....(pausa enorme).... Raducioiu(lido assim mesmo) ..........(Nova pausa)..... Já perdeu tempo de remate. Golo."
Deve-se acrescentar que desde o suposto erro do avançado romeno até ao golo passaram-se algumas milésimas de segundo.

Jogo da Supertaca 95 (Sporting- Porto) em Paris:
"Superavit tecnicista dos centro-campistas do Sporting em relação aos do Porto"

Jogo do Sporting: "Juskowiak a vantagem de ter duas pernas!"

Gabriel Alves, numa descrição de "detalhada" de um estádio de futebol:
"É um estádio bonito, moderno, arejado..."

No fim dum jogo da selecção nacional:
"A selecção não jogou nem bem nem mal, antes pelo contrário..."

Ouve-se no estádio, algum público a gritar: "Ó Pinto da Costa, vai pró ca._.".
Diz Gabriel Alves, no mesmo instante:
"O público entusiasmado... a apoiar as duas equipas..."

Durante a Final da Taça UEFA, entre Bayern e Bordéus:
"Reparem como os jogadores do Bayern movimentam-se descrevendo figuras geométricas..__ O futebol é uma arte plástica.... "

Comentário num jogo do mundial dos E.U.A (94):
"Uma humidade relativa, muito superior a 100%..."

Durante o Euro96, no primeiro jogo Alemanha-Rep.Checa, Gabriel Alves afirma entusiasticamente:
"Existem muitos jogadores alemães a jogarem no campeonato germânico"

Brilhante comentário técnico, de Gabriel Alves, acerca do golo, invalidado no jogo Euro96, Roménia-Bulgária(?), onde a bola bateu na trave e tocou no interior da baliza, junto à linha de golo:
"De facto foi golo, com a bola a bater A MAIS DE 2 METROS para lá da linha de golo"

Durante o Euro96, o brilhantíssimo e querido comentador Gabriel Alves afirmou vezes sem conta, em todos os jogos onde participaram jogadores estrangeiros, que jogam em Itália, que estes são.... e passo a citar, "possuidores de toda a escola italiana de futebol"
Gabriel Alves:"OOOOOhhhh, toda a escola italiana a mostrar-se na técnica individual do jogador ...".

Durante o aparatado encontro entre SL.Benfica(0) e FC.Porto(5), ouve-se a certo momento, Gabriel Alves, a tecer o seguinte comentário:
"Jardel.... um jogador com um tempo de salto de 70 centímetros..."

Gabriel Alves, no decorrer de um jogo afirma: "Lá vai o rapidíssimo Lentini"

Gabriel Alves, outro brilhante e típico comentário:
"Um passe para uma zona de ninguém, onde realmente não estava ninguém!"

No estádio José Gomes, do Estrela da Amadora (Reboleira), a "mítica" dupla, Francisco Figueiredo/Gabriel Alves trava o seguinte diálogo:
GA: "...relvado em muito más condições para a prática do futebol. Não é assim Francisco Figueiredo? _ conforme podes constatar aí em baixo no relvado...
FF: "Confirmo, péssimas condições!! E eu que vim para o campo de SAPATINHOS FINOS..."

O Grande Gabriel,no Suécia-Roménia do Mundial 94,após o golo de empate dos suecos:
"Kenneth Anderson, 1 metro e 93 de golo..."

Joaquim Meirim no Euro96, e a título de improviso, quando a RTP não conseguia estabelecer a ligação audio com, Gabriel Alves:
"Desde que o jogo começa, há sempre a hipótese de acontecer um golo"

Comentador desconhecido da RTP1; Durante um jogo do Benfica:
"Lá vai Paneira no seu estilo inconfundível ... (pausa) ...mas não, é Veloso"

Durante o mundial de juniores disputado em Portugal, pode-se ouvir o comentador desportivo da RTP, José Nicolau de Melo, vivamente anunciar que o jogo COSTA DO Brasil - Marfim iria ser transmitido nessa noite (ou tarde).

Ouve-se Costinha, com a bola na mão, dizer "Pró ca_..!".
Diz o comentador :
"Muito bem, Costinha a incentivar os companheiros, e a mandá-los para a frente..."

Num jogo do Benfica, Artur Jorge aprontava-se para fazer uma substituição na equipa, sendo a hipótese mais provável, a entrada de Helder no jogo. Diz o comentador:
" Dos jogadores que estão a aquecer, Helder foi o que já tirou os calções".

Na sucessão de vários erros típicos do árbitro em campo,ouve-se o brilhante comentário:
"...e o Árbitro foi agora atingido por um objecto estranho, provavelmente atirado por um TELESPECTADOR..."

Nos prelúdios de uma partida de futebol entre o Paços de Ferreira e o FC Porto, o comentador afirma:
"Vamos concerteza assistir a um grande derbie minhoto..."

Em directo na RTP, após o jogo, que consagrava o FC Porto,como campeão nacional, e no momento em que passava uma fanfarra de Bombeiros,ouve-se o seguinte comentário:
"Aqui um rancho folclórico a juntar-se às festividades do FCP..."

Comentário final, de um jogo transmitido em directo na RTP:
"Tratou-se de um jogo, incolor, insípido e inodoro..."

João Pinto (FC Porto)
Esta frase saiu numa situação em que o JP estava lesionado ou castigado e não podia jogar. Perguntaram-lhe se a sua ausência não ia influenciar no rendimento da equipa (ou outra coisa do género):
" Comigo ou SEM-MIGO, o Porto vai ser campeão! "

João Pinto foi receber um prémio qualquer e produziu o seguinte discurso:
"O meu coração só tem uma côr: azul e branco."

Repórter: - João Pinto, prognósticos para este encontro?
JP: - Prognósticos só no fim do jogo.

Repórter: - João Pinto, felicidades para o jogo.
JP: - Obrigado, igualmente.

No fim de um jogo que o Porto ganhou:
Repórter: - João Pinto, felizes com mais esta vitoria?
JP: - Sim, estamos felizes porque estamos contentes.

Neste jogo, JP tinha marcado um golo num remate de primeira.
Entrevistado no fim do jogo, teve a seguinte afirmação:
"Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais à mão!"

Num domingo , depois do jogo com o Boavista:
" [O Rui Filipe] ...era um jogador com "H" muito grande, e um homem com dois "HH" muito grandes."

Estágio da selecção, os jornalistas estavam a fazer uma reportagem sobre os tempos livres dos jogadores. Chegou a vez do nosso querido J.Pinto. Quando lhe perguntaram o que ele costumava fazer nos tempos livres do estágio, ele "inteligentemente" diz:
"Costumo fazer (isto), (aquilo), (aqueloutro), ver TV, ler...".
Vai daí, o jornalista pergunta-lhe: ...então e o que costuma ler?... Jornais?
J.P. - Sim.
Jornalista - E livros, não lê?...
J.P. - Sim... CLARO! Por acaso, ando a ler agora um, que até tenho em cima da mesinha de cabeceira...
Jornalista - Ah sim, então e qual é o titulo do livro?
J.P. - (um pouco embaraçado) Hum... Hum... Não me lembro...

Outro fantástico comentário de J.Pinto:
"O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correcta: Deu um passo em frente...."

Diamantino (Benfica)
Ao intervalo, o Benfica ganhava por 1-0, e Diamantino afirma:
"Estamos a jogar bem, conseguimos marcar o 1-0... Na segunda parte iremos trabalhar para marcar o segundo 0..."

Helder (Benfica)
Helder foi convocado para a selecção (parece que ia jogar mesmo no onze inicial), perguntaram-lhe se o jogo ia ser muito importante:
" Vai ser um jogo muito importante, particularmente para todos os portugueses e em geral para mim. "

Veloso (Benfica)
Isto passou-se em 95, quando os jogadores do Benfica entraram num suposto "Blackout" informativo. Veloso, como capitão, teve a honra de ler o comunicado e, pelos vistos, nem isso soube fazer:
"Os jogadores do Benfica permanecerão em "blackout" enquanto toda a verdade não for RESPOSTA."

Paulo Futre (Regiana)
Algumas semanas depois de ter abandonado o Atlético de Madrid, e na época já a jogar no campeonato italiano:
"A minha vida transformou-se completamente... Deu uma volta de 360 graus!"

Jorge Cadete (Sporting)
No jogo, Portugal-Escócia em que obtivemos uma brilhante vitoria, por 5 - 0, Cadete foi substituído praticamente no final do jogo, por consequência de uma lesão. No momento foi prontamente interpelado por um repórter da TV.
Repórter: - "Então Cadete, está magoado?"
J.Cadete: - "Não, não. Estou muito feliz."

Pinto da Costa (FC Porto)
No Portugal - Suíça, jogado no estádio das Antas, a contar para a fase de apuramento para o Mundial dos EUA, o omnipresente João Pinto (FCP) enviou a bola à trave da própria baliza ao tentar fazer um corte. Comentário do presidente portista:
"Chutou à barra?.. Ah, foi para não ceder canto..."

Anónimo (Vitória de Setúbal)
Um jogador não identificado do Vitória de Setúbal, aquando da suspensão de vários jogadores por causa dos maus resultados, em entrevista à rádio:
"Não somos só nós que estamos a jogar mal... Querem é fazer de nós bodes RESPIRATÓRIOS. "

FOI PROFUNDO!

terça-feira, março 27, 2007

Estou "CIDerado"

Porque ele é o maior.
Porque ele é a mãe do Rock português.
Porque ele é...Cid, José CID.


















FOI PROFUNDO!

P.S. Quarta-feira a Joana Latino vai oferecer ao "je" um pequeno poster autografado pelo Frank Sinatra português!!! IUPIIIIII!

EU não vi isto!!!

Esta tirada foi magnífica!
Os "Gatos" estão cada vez melhores nas sátiras sobre a corrupção em Portugal.



Estes são sobejamente conhecidos mas aqui ficam:










FOI PROFUNDO!

segunda-feira, março 26, 2007

Jornalista ecológica?

Caso "energúmeno" foi adiado.

O juiz do Tribunal do Bolhão agravou, ontem, a qualificação jurídica de um alegado crime de difamação ao presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, imputado ao cronista do jornal "Público" Augusto M. Seabra . A alteração resultou no adiamento da sentença. O cronista escreveu, em Junho de 2003, sobre a polémica em torno da Casa da Música, utilizando a expressão "o energúmeno que encabeça a maioria da Câmara [do Porto]". Ontem, dia de leitura da sentença, o magistrado considerou que o facto da crónica ter sido publicada num órgão de Comunicação Social altera a qualificação jurídica dos factos. A mudança agrava a moldura penal, que até aqui se fixava nos seis meses de prisão, ou pena de multa até 240 dias. Com a alteração, o arguido poderá, agora, incorrer numa pena de prisão até dois anos ou pena de multa não inferior a 120 dias. O advogado de defesa do arguido, Teixeira da Mota, requereu 20 dias para se pronunciar sobre a alteração, mas o magistrado concedeu-lhe apenas dez. O prazo foi considerado pelo advogado de Augusto M. Seabra irregular já que "representa uma diminuição dos direitos de defesa". Teixeira da Mota requereu a nulidade da decisão, pedido que apreciado dentro de cinco dias. "Depois deverá ser aberta a conclusão com vista a decidir sobre a apontada irregularidade", determinou o juiz, acrescentando que "no despacho ficará marcada a data para leitura da sentença". No julgamento, que começou em Fevereiro, Augusto M. Seabra argumentou que ao utilizar a palavra "energúmeno" não pretendeu atingir pessoalmente Rui Rio, mas fazer uma consideração política sobre o comportamento que entende que o presidente da Câmara teve ao exigir a demissão de Pedro Burmester da Casa da Música. O autarca considerou, no entanto, que o artigo foi "insultuoso". "Energúmeno é um insulto, como muitos que se usam na língua portuguesa", afirmou o autarca.

Inês Schreck

Quem leu a notícia do JN toda perdeu o seu tempo.

Apesar de não ser de todo desinteressante, o único motivo pela qual a postei aqui está bem no finalzinho.

É o jornalismo ecológico. Agora o JN tem jornalistas verdes. A Inês Schreck deve ser familiar do ogre e, como tal, exibe essa bonita cor que é a cor da esperança!


FOI PROFUNDO!

Banda sonora das saídas à noite

Invariavelmente, sempre que saio à noite esta é a "playlist" que toca no leitor de mp3 do meu veículo.
Já faz parte de um ritual e, mesmo quando me esqueço ou tento introduzir alguma novidade, quem me acompanha nas noites de boémia já sente a falta das bonitas músicas.
Infelizmente não encontrei o grande "hit" "vamos pr'a banheira/vamos prá banheira/vamos prá banheira porque hoje é sexta feira"
Com vocês...Comme Restus:

MORTE AOS CIQUELISTAS


EU XAMOME ÃTÓNIO


AS BÓIAS SÃO NOÇOS AMIGUS


EU XAMOME ÃTÓNIO


AMANDA-ME CÔA PAXAXA PUS DENTES


FOI PROFUNDO!

domingo, março 25, 2007

Teóricos da bola


Há pessoas irritantes!
Ultimamente os que me irritam mais são aqueles sabichões que gostam de fazer de conta que sabem muito sobre desporto.
De repente lembro-me de alguns nomes:
Joaquim Rita, Miguel Sousa Tavares, Rui Santos, Leonor Pinhão...
Às vezes gostava que houvesse por aí uns Sérgios Godinhos, daqueles que comentam mas fazem questão de dizer que não percebem muito.
Joaquim Rita faz comentários que são de bradar aos céus! Dou por mim a perguntar aos meus botões se por acaso eu estive a ver o mesmo jogo que o J.R.!
Miguel Sousa Tavares é aquele indivíduo que têm um cérebro notável mas um problema grave nos processos de comunicação do cérebro à boca, Resultado: sai muito ruído. E é assim em tudo, não só nos comentários sobre futebol. Na bola está condicionado pela sua visão tendenciosa azul que o faz vomitar barbaridades. No resto...bem, cada vez que me lembro do MST ter dito que um estudante de Coimbra gasta numa noite de copos o dinheiro das propinas, indaguei-me: a) faria ele ideia que o valor actual das propinas não é bem o da taxa que se pagava quando ele andou na universidade; b) imagino que o MST fosse menino de beber que nem um camelo ou de ir a lugares bem caros (isto para nao dizer que ia às putas) para gastar tal soma de dinheiro; c) o MST gosta de proferir declarações idiotas e rídiculas por puro prazer.
Rui Santos começa por demonstrar que tem alguns problemas só na sua maneira de vestir. Os fatinhos e as gravatinhas devem ser escolhidos pela produção do Batatoon. As opiniões do senhor são no mínimo discutíveis. Eu não percebo muito de futebol mas há coisas que são óbvias e o RS (não confundir com o grande Ricardo Sousa do Diário de Coimbra, esse sim um entendido em desporto) parece querer apenas ser diferente e armar-se em pseudo-intelectual da bola.
Leonor Pinhão... Esta senhora é um fenómeno inexplicável. Foi-me dito por um daqueles profissionais de verdade do jornalismo português que a Leonor Pinhão escreve muito bem e foi uma grande jornalista. Não duvidando da palavra de quem me disse tal, custa-me a crer. Não há uma única vez que eu leia um texto da LP que não me pergunte como é possível alguém defecar tamanhas atrocidades! (no jornal a Bola, que não é propriamente o DISPENSO).
Desde os diálogos imaginados pela criança de 5 anos que povoa o inconsciente (leia-se "cérebro" ou "intelecto") da LP até ao último texto que li, os arrotos de imbecilidade começam a não me espantar.
Quando li há poucos dias a coluna da LP onde ela dizia que tinha torcido pelo FC Porto só para não torcer pelo Sporting entendi que os problemas da senhora são bastante graves.
Há anos que aprecio futebol e que vibro com as boas exibições do Porto (do Benfica é mais difícil porque não tem tido equipas de deslumbrar) sem deixar de torcer pelo meu Sporting ou pela minha Académica.
A clubite é um mal deste país que temos e que impede as pessoas de apreciar o desporto. Quantas vezes vemos um "rival" jogar bem? Quantas vezes vibramos com um bom resultado europeu de um clube que não o do nosso coração? Raramente. E porquê? Porque somos deste ou daquele clube.
É tolice e quem perde é quem, afundado na sua clubite, não consegue tirar prazer do que é a essência do desporto.
E mais!
Ver um jogo de um clube que não o nosso tem grandes vantagens: não estamos nervosos durante os 90 minutos e no final da partida não nos vamos lamentar com uma derrota.
De entre as pessoas que referi acima há dois tipos de "experts" (que aqui se poderia cair na tentação de traduzir como espertos): os que são mesmo idiotas porque sim (JR ou RS) e os que o são porque a sua clubite os cega (LP).
O MST joga nas duas equipas.

FOI PROFUNDO!

Este tipo tem problemas!!!

Nem sei o que dizer.
Este tipo ou é parvo ou é mesmo talentoso!





FOI PROFUNDO!

Comer belgas pela primeira vez

Começo este post por dar os parabéns à selecção nacional de râguebi.
Uma derrota por 18-12 em Montevideu foi suficiente para garantir a presença no Mundial de França em Setembro.
Os "Lobos" tinha ganho por 7 pontos em Portugal e os 6 de diferença no Uruguai deram uma vantagem preciosa que colocou os "tugas" pela primeira vez numa fase final do Mundial.


Por cá, a selecção principal de futebol recebeu os belgas.
Num ambiente bastante tenso devido às declarações (empoladas ou deturpadas, não se sabe) do guarda-redes belga, já na chegada ao aeroporto da Portela tinha havido "batatada".
A impresa desportiva não quis colocar água na fervura e ajudou a piorar os momentos que antecederam a partida.
Scolari, por seu lado, tentou serenar as hostes e apelou à calma e ao fair-play.
A capa do Record era algo de ridículo e esteve ao nível das supostas afirmações de Stijnen, o "keeper" da Bélgica que falou em algo como colocar Cristiano Ronaldo K.O. logo nos primeiros minutos de jogo e depois reformulou dizendo que apenas queria dizer que podia ser necessário "partir alguma tíbia".

Violência com violência, de arrumar Ronaldo e partir tíbias passou-se para uma "sova".



Scolari surpreendeu, já que se esperava que entrassem de início Hugo Viana e Hugo Almeida.
Os Hugos ficaram no banco e para o seu lugar entraram João Moutinho e Nuno Gomes.
Boas escolhas, como se pode ver no final do jogo, já que os dois construiram o lance do primeiro golo: Moutinho centrou, Nuno Gomes empurrou para o fundo das redes.
Nos primeiros instantes da partida pareceu-me notar alguma dislexia por parte dos belgas. Quaresma foi sucessivamente ceifado! Era suposto ser o Ronaldo, não?
Golos só na segunda parte.
Primeiro foi o tal golo de Nuno Gomes, depois, um cruzamento de Quaresma apanhou o guardião belga mal posicionado e Cristiano Ronaldo aproveitou o brinde para cabecear para o segundo. O terceiro foi um monumento ao bom estilo de Ricardo Quaresma: recebeu, dominou com uma finta fazendo passar a bola de calcanhar para o seu lado esquerdo e depois com uma trivela fabulosa deixou o estádio inteiro a ver a bola aninhar-se no fundo da baliza.
Para terminar, Ronaldo fez duas ou três "bicicletas", puxou para o seu pé esquerdo e rematou sem hipóteses para Stijnen.
4-0!
Pontos negativos: o público constantemente a apupar os belgas. Uma primeira parte sem golos.
Pontos positivos: a atitude dos jogadores em campo. Os belgas não foram violentos, os portugueses jogaram bem na primeira parte e muito bem na segunda. No final do jogo houve uma troca de palavras amigável entre Ronaldo e Stijnen.

Nos portugueses, as laterais estiveram bem ocupadas, até Paulo Ferreira, pouco utilizado no Chelsea, esteve em bom plano. Miguel esteve sempre bem a defender e a atacar.
Ricardo Carvalho e Jorge Andrade tiveram poucas falhas e quando falharam Ricardo disse "presente" e defendeu com nível.
No "miolo", Moutinho mostrou o porquê de ser sempre utilizado no Sporting, jogando e fazendo jogar, Tiago fez talvez a sua melhor exibição com a camisola das quinas, Petit fez o que lhe cabia e confirmou o excelente momento de forma.
Quaresma foi brilhante, Cristiano Ronaldo também, embora não tanto quanto o seu companheiro da ala oposta.
Nuno Gomes marcou e foi talvez a unidade menos activa e visível.
Meira entrou e esteve muito bem especialmente nas trocas rápidas de bola com os seus colegas de meio campo, recuperando algumas bolas e distribuindo mais ainda.
Hugo Viana entrou bem também.
Nani foi o melhor dos suplentes. Entrado para o lugar de Quaresma não ficou atrás do jogador do FC Porto. Foi um quebra cabeças para os belgas que devem ter ficado a pensar que Cristiano Ronaldo não é, afinal, o único geniozinho luso.
Acabou por ser uma sova e espera-se que seja um bom tónico para o jogo de quarta-feira contra a Sérvia, o próximo adversário dos portugueses, que perdeu contra o Cazaquistão por 2-1.



FOI PROFUNDO!

sábado, março 24, 2007

Lesões no desporto

Um péssimo costume que tenho é o de ler os comentários no site do jornal Record.
Uma das últimas enormidades (palavra bem mais bonita e leve que alarvidades, termo que seria o mais apropriado) falava sobre lesões e sobre o desporto que teria lesões mais graves.
O autor do comentário dizia que as lesões mais graves seriam as proporcionadas pelo râguebi, comparando com as dos futebolistas.
Lembro-me, quando jogava basquetebol, que me deram uma folha onde explicava quais as zonas do corpo trabalhadas, quais os músculos desenvolvidos e quais os tipos de lesões mais frequentes em cada desporto.
Dizia também quais os deportos mais completos e quais aqueles passíveis de lesões mais graves.
Espantem-se os mais incautos...em primeiro lugar estava o basquete logo seguido do...ténis!
Ao que parece, o tipo de lesões dos praticantes de basquete seriam mais graves, além de mais abrangentes no que diz respeito às zonas atingidas. Entre as lesões mais graves estavam as roturas de ligamentos.

Obviamente que todos vemos o râguebi ou o boxe como desportos mais violentos, mas, de acordo com o que li, são lesões de mais fácil recuperação.
Para finalizar, devo dizer que o Mantorras ainda não jogava no Benfica aquando da leitura efectuada...


FOI PROFUNDO!

Força Lobos!


Amanhã todo o país vai estar a falar de futebol e do Cristiano Ronaldo e companhia, mas este sábado é dia de Uruguai x Portugal em râguebi.
Os "Lobos" vão disputar em Montevideu a presença no Mundial 2007 e vão tentar fazer história. Nunca a selecção portuguesa marcou presença em nenhuma fase final mundial da modalidade e nunca nenhuma selecção amadora esteve presente num mundial de râguebi.
Depois de ter vencido por 12-5 em Lisboa na primeira mão disputada a 10 de Março, Tomaz Morais e seus pupilos querem carimbar este sábado o passaporte para estarem em França no mês de Setembro.
Sim, porque ver râguebi na televisão não tem metade da piada de estar a levar porrada em campo eheheh!

FOI PROFUNDO!

21000!! Ena tantos!

Fui a 21000ª visita do meu próprio blog!
Parabéns para mim!
E um muito obrigado a todos os que vão fazendo deste blog um ponto de passagem.



FOI PROFUND...AMENTE AGRADÁVEL VER ESTE NÚMERO!

Um espectáculo dentro de outro

Desde pequeno sempre gostei de ver futebol. Cresci e passei a gostar de basquete. Mais tarde passei a ficar fã de voleibol. Nunca fui fã de outros desportos mas de vez em quando ia pondo o olho nuns joguitos de hóquei em patins (desporto muito aclamado em Portugal), de andebol, de ténis (que tédio!!!) e, muito raramente, de râguebi.
Há coisa de dois ou três aninhos, não sei precisar, fui seguir o percurso da secção de râguebi da Associação Académica de Coimbra na "Final Four" do campeonato nacional.
Venceram.
Mas os jogos não eram emocionantes nem de grande qualidade. Mas atenção, isto quando comparados com a qualidade dos jogos que eu fui vendo na televisão, com selecções como a inglesa, escocesa, francesa, australiana, sul-africana ou neozelandesa.
Num momento fantástico da selecção nacional de râguebi, acabei por andar a espreitar aqui e ali alguma informação sobre este desporto.
Aquilo que mais me chamou a tenção e mais me conseguiu prender foi algo dentro do jogo.
Um ritual.
Haka é o seu nome e é uma espécie de dança tribal maori de intimidação.
Os All Blacks - nome dado à equipa nacional de râguebi da Nova Zelândia - realizam, antes de cada disputa, a perfomance da haka.
Até 2005, a haka apresentada pela equipe era a Ka Mate. Antes da Copa das Três Nações de Agosto de 2005, num amistoso contra a África do Sul, os neo-zelandeses apresentaram, liderados por Tana Umaga, uma nova haka, a Kapa o Pango, que foi criada para retratar a aparência contemporânea da Nova Zelândia, em particular, a influência da cultura Polinésia do Pacífico Sul.
A nova haka só é apresentada em ocasiões especiais e não substitui a Ka Mate.
Kapa o Pango é uma fonte de controvérsias, especialmente na parte em que os neo-zelandeses põem a unha sobre o pescoço com o punho fechado e a arrastam, insinuando a morte por degolação (pode ver-se no primeiro e no quarto vídeo mais em baixo num jogo contra a África do Sul).
Apesar disso, os adversários dos All Blacks nunca reclamaram da haka, como a imprensa, às vezes, faz. Inclusivamente, o Togo tem um ritual bem parecido.
Curioso também é ver que é um hábito que vem desde há décadas bem longínquas! No último vídeo dos ínumeros que aqui coloquei, pode ver-se um pouco da história e observar que no início, em 1928 (se não me engano), uns "esticadinhos" já faziam algo parecido mas muito despojado da intensidade actual.
















Para quem quer tentar perceber o que gritam/entoam os jogadores na sua pele de guerreiros, aqui fica:

líder: Hey ringa ringa pakiah!
grupo: pakiah, pakiah
líder: Hey weeah weeah takiah
grupo: takiah takiah
todos (em movimento a afastar): Hey ringa ringa hiaringa tiearinga mootoo katoo, katoo HEY! (salto) katoo, katoo HEY! (salto)
todos (em movimento a aproximar): Hey ringa ringa hiaringa tiearinga mootoo katoo, katoo HEY! (salto) katoo, katoo HEY! (salto)
líder: Tee fah oorehnah, tee ah tooah wanna!
grupo: tinga tonga ooroo pooroo!
líder: Tee fah oo ay ah, teeah tooah wanna!
grupo: tinga tonga ooroo poorooeveryone
todos (apoiar num joelho): harpunah, harpunah, harpunah HA!
todos: ssst alooetka, sssst alooetka
líder: tee tee, kee kee, pakiah pakiah oo, oo, oorehnah!
grupo: oo oo ooreh nah!
líder: tee tee, kee kee, pakiah, pakiah, oo oo ooay yah!
grupo: oo, oo, oo ay yah!
líder (jumping up): "Carleton Knights"
todos: yayyyyyyy!

Ou, mais simples:

ho ri te!!!
ha ho ripe!!!.
ka mau!!!! hi!!!
rin rin a pa quia awana ri pa kia ne oki!!. akia ne oki!!
Ka mate! Ka mate! Ka ora!
Ka mate! Ka mate!
Ka ora!
Tenei te tangata puhuru huru!
nana nei i tiki mai!
whatakawhiti te ra!
A upa...ne!
A upa...ne!
A upa ne kaupane whiti te ra!!!


Mais longa:

Aha ha!
Kikiki kakaka kauana!
Kei waniwania taku tara.
Kei tarawahia, kei te rua i te kerokero!
He pounga rahui te uria ka rarapa;
Ketekete kau ana to peru kairiri
Mau au e koro e -----

Hi! Ha! Ka wehi au ka matakana,
Kowhai te tangata kia rere ure?
Tirohanga nga rua rerarera
Nga rua kuri kakanui i raro!
Aha ha!
Ka Mate!
Ka Mate!
Ka ora!
Ka ora!
Tenei te tangata puhuruhuru
Nana nei i tiki mai whakawhiti te ra!
Hupane kaupane!
Hupane kaupane Whiti te ra!

Mais uma ainda:

Líder KA MATE! KA MATE!
Grupo KA ORA, KA ORA!
Líder KA MATE! KA MATE!
Todos KA ORA, KA ORA!
Todos TENEI TE TANGATA PU'RU-HURU
NA'A NEI TIKI MAI WHAKA-WHITI TE ...
... RA! UPANE! KA UPANE!
KA UPANE! KA UPANE!
WHITI TE RA!
HI !

Que quer dizer:

Líder We're going to die! We're going to die!
We were at war
Grupo We're going to live! We're going to live!
But now there is peace.
Líder We're going to die! We're going to die!
We thought we were all going to die

Grupo We're going to live! We're going to live!
but now we are safe

Todos This is the man, so hairy
because our leader, so strong and masculine,
who fetched, and made shine the sun!
has unified us and brought back the sunny days of
Together! All together ... !
peace. We are all working in harmony, side by side,
Together! All together ... !
moving in unison like the hairs on our chief's legs
To sun shines!
to prolong these sunny days of peace.
YEAH!



FOI PROFUNDO! (espero eu...)

Mais semelhanças...

Este exercício exige um esforço um pouco maior que os anteriores...
Seria mais simples se o rapazola em questão tivesse o cabelo "ao natural"...



FOI PROFUNDO!

quinta-feira, março 22, 2007

Queres levar chapadas?

A última noite de sábado foi pródiga em episódios caricatos.
Antes de entrar em casa a fome apertou.
Eu e os meus três camaradas de noitada fomos às bombas de gasolinas mais próximas de minha casa para trincar alguma coisa.
Chegados ao guichê, pedimos cada um na sua vez e fomos desde logo interpelados por dois jovens de belíssimo aspecto e condizente expressão verbal.
"Arranja-me um euro.", disse o mais baixinho munido de um bonito piercing no lábio.


Foi ignorado pelo Guedes, o primeiro e mais esfomeado.
"Anda lá, dá aí um euro."
"Não tenho" disse o Guedes sem usar o teu típico olhar insolente.
A cantilena continuou, agora com um verso novo: "porque é que não dás? eu tou a ver aí moedas."
Seguiu-se o meu irmão. Pediu e foi ouvindo o "dá-me um euro" do jovem.


Dei as moedas que tinha ao meu irmão e disse para pedir o mesmo para mim.
"Tou a ver-te a moedas ao bolso" levou como resposta do meu irmão um "Um euro? Tu pedes um euro como se não fosse nada" acompanhado de um esboçar de sorriso.
Já com as sandes a serem abocanhadas atravessámos a estrada e os dois rapazotes foram no nosso encalço. Sugeri que ficássemos um pouco numa paragem de autocarro perto do prédio.
Eles juntaram-se.
Aí começou o espectáculo de "stand-up comedy".
"Vocês merecem chapada."
"São mesmo betinhos."
"Querem levar chapada?"
Já que não estava a ter resposta, diz para os quatro do grupo: "Até me dá vontade de tirar a mão do bolso para vos dar chapada!"
Não consegui evitar uma gargalhada e o rufia, do alto do seu quase metro e setenta perguntou-me "tu aí! queres levar chapada?"
A minha resposta foi seca, disse que tinha 10 cêntimos e tinha sono e fome e não lhe íamos dar euro nenhum. (Tentativas de nos armarmos em maus ou em heróis quando não sabemos o que vai no bolso dos desconhecidos não são recomendáveis)
Aí, para gáudio dos presentes, o anão pedinte pegou no seu Nokia N70 e disse que ia chamar os amigos.


O meu irmão riu alto "bem! tu tás a pedir um euro e tens um maquinão desses? ganda lata!"
O mocinho deu a entender que não estava a conseguir ligar aos imensos amigos que possívelmente o iriam ajudar a "dar chapada" e o meu irmão decidiu ir pra casa.
Seguimos o meu irmão mas acabei por voltar a sair do prédio para tirar o carro da rua e meter o "bólide" em segurança na garagem, não tivessem eles visto que tínhamos saído dele e decidir cobrar o euro com riscos na pintura.
Ao sair do lugar e ir em direcção às traseiras do prédio ouço o Guedes exclamar: "olha! os gajos estão a tentar arrombar aquela carrinha!". A carrinha em questão era uma daquelas carrinhas frigoríficas e os dois "macacos" estavam pendurados nela a tentar forçar as fechaduras!

Findo o episódio fomos para casa dormir, cada um na sua cama ou sofá.
Uma bela noite, muito rica em experiências invulgares!


FOI PROFUNDO!




HEY! TÁXIIIIIII!


Alguém discorda que os taxistas são (ou deveriam ser) condutores profissionais?
Como profissionais que são (ou deveriam ser) o seu comportamento na estrada deve pautar-se por algum rigor, deve ser exemplar e, sobretudo quando transportam passageiros, devem demonstrar uma condução segura.O que tenho visto desde que vim morar para Lisboa é o oposto.
O seu daltonismo para com as cores dos semáforos a partir de certa hora é gritante. Não respeitam um único vermelho.
Param sem fazer sinal para recolher ou deixar passageiros e ocupam de forma desrespeitosa uma das faixas de rodagem ou a única falta de rodagem como se fossem donos da estrada.
Este útimo sábado tive o (des)prazer de apanhar um compêndio de infracções e exemplos de má condução em forma de taxista.
Inicialmente optou por atirar o carro para frente do meu vindo da esquerda e bem de longe, meteu o prego a fundo com medo que não sobrasse alcatrão para a sua viatura.
Depois de um sinal de máximos (simpático da minha parte), ultrapassei-o e o senhor não terá gostado.
Veio no meu encalço e tentou a ultrapassagem pela direita quando eu seguia na faixa da esquerda prestes a entrar numa "cortada" para o lado canhoto. O senhor do carro creme também...por isso continuou a ultrapassagem.
Azar dos azares! Logo no semáforo seguinte estavam dois carros e ele teve de ficar para trás.
Duzentos a trezentos metros mais à frente alcançou-me.
Mais uns semáforos.
A fila da esquerda seguia em frente e a da direita era para quem queria virar à direita. Eu fiquei na esquerda e ele ficou a estagnar a fila da direita mesmo depois do sinal verde cair à espera que o sinal verde caísse para a filinha onde eu me encontrava.
O verde surge e o motorista do táxi carrega a fundo no acelerador e mete-se na fila da esquerda à minha frente. Começa a acelerar e a abrandar repetidamente...e insistentemente!
Nisto, vejo o pisca esquerdo do táxi a acender e a apagar (talvez por isso o nome "pisca").
Surpresa das surpresas! Após uma guinada, volta à faixa de rodagem onde estava!
Tudo isto com três passageiros no banco de trás!
Cinquenta metros à frente desapareceu por uma ruazinha e deixei de o ver...
Para a recordação fica a lição da arte de bem conduzir e de civismo que não irei esquecer jamais!


FOI PROFUNDO!

Mais alguém vê as semelhanças também aqui?

Provavelmente sou eu que sou doidinho e estas nem são as melhores fotos, mas no jogo que opôs Sporting e FC Porto no Estádio do Dragão ao olhar para o guarda-redes Helton e para o defesa-central Pepe consegui descortinar umas feições muito próximas do ET dos X-Files.
A cabeça sem cabelo, os olhos esbugalhados, o nariz que quase não existe e o pequeno espaço entre a boca e o queixo, o queixo de reduzidas dimensões...não sei não...

FOI PROFUNDO!

Mais alguém vê as semelhanças?



Não sei se só eu é que reparei nas parecenças entre o jovem jogador uruguaio do FC Porto e o rapaz que entra no anúncio da Vodafone com a menina Romero e a menina Chaves...
FOI PROFUNDO!

A Bela e o Mastro


É impressão minha ou as jovens que entram no programa da TVI "A Bela e o Mestre" têm na sua maioria (não na sua totalidade) um certo arzinho de strippers?
E os rapazinhos têm na sua maioria (não na sua totalidade) um certo arzinho de quem frequenta casas de strip?
Não sei, digo eu...

FOI PROFUNDO!

terça-feira, março 20, 2007

Olha mamã, sem legendas!

Confesso que há portugueses que falam uma língua que, para mim, é completamente estranha.
O bruxo, adivinho, astrólogo, tarólogo ou lá o que o Mestre Alves se diz ser, fala um dialecto muito alternativo e só com alguma dificuldade e esforço mental se consegue entender o que ele diz.
Só mesmo para rir, porque se fosse professor de Língua Portuguesa não me restaria outra opção que não chorar...



FOI PROFUNDO!

segunda-feira, março 12, 2007

Os renegados


Paulo Portas quer voltar à política activa (como se ele andasse inactivo politicamente) e Santana Lopes deixou no ar a hipótese de criar um novo partido de direita.
Analisando cada um dos indivíduos citados, julgo necessário assinalar alguns pormenores.

Santana Lopes é incompetente e tem provas dadas. Tem sede de poder e protagonismo e é um fala-barato.


Andou pelo PPD-PSD (como ele gosta de dizer), andou pelo Sporting, andou pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e pela Câmara Municipal de Lisboa, foi responsável pela cultura portuguesa e chefe de governo.
Em nenhuma das tarefas teve sucesso, apenas projecção mediática.
No PSD não gostam dele. É o "enfant-terrible" e daí reconhecem-lhe algum mérito por apontar o que está mal com o partido, mas ninguém o leva a sério e ninguém o vê como líder.
No Sporting, não fez nada de bom e apenas resolveu comprar guerras com os clubes rivais e estabelecer alianças estratégicas que não deram resultados.
Na Câmara Municipal da Figueira da Foz foi elogiadíssimo. Colocou a cidade no mapa e conseguiu que esta se tornasse uma forte alternativa ao Algarve como destino de férias.
O preço soube-se depois. Com projectos megalómanos como o Oásis (que nunca justificou o investimento) e um endividamento gigantesco, deixou a Figueira e rumou à capital.
Mais do mesmo. Casino no Parque Mayer, túnel e decerto mais projectos sem real importância ou necessidade e deixou também a CML.
Quando esteve na Cultura, entrou em rota de colisão com todos os quadrantes culturais do país. Ignorou José Saramago e envolveu-se com uma atriz brasileira, patrocinando a sua carreira em Portugal, enquanto puxou o tapete ao Prémio Nobel da Literatura.
No governo, foi primeiro-ministro por pouco tempo e caiu quando teve a infeliz ideia de tentar implantar um regime de censura e controlo da comunicação social nacional.
Uma estrela neste país onde "Josés C. Brancos" também o são.

Paulo Portas é outro.
Jornalista e ex-homem forte do semanário Independente, Portas não se pintou para criticar abertamente todos os quadrantes da sociedade portuguesa.

A sua coerência veio ao de cima quando se colou a Manuel Monteiro, entrando na vida política que tanto criticava e fazendo tudo o que tinha relatado e apontado como errado.
A sua verticalidade também ficou bem patente quando apunhalou o seu grande amigo e líder Manuel Monteiro, atirando-o para fora do partido e ocupando o seu lugar.
Daí conheceu-se um novo Portas. Com todo o cinísmo e hipocrisia andou de feira em feira, de mercado em mercado, distribuindo beijos e palavras de conforto pela populaça.
No governo foi responsável por várias polémicas, desde o início quando propôs a aliança com o PSD, um partido rival na direita, procurando o poder.
Chegado ao poder ficou conhecido por querer comprar submarinos...
Saído da vida política "activa" inclinou-se para a televisão.

Os seus comentários políticos sobre "o estado da arte" não trazem nada de novo e quem o vê na SIC certamente não dará o seu tempo por bem empregue.
A sua fidelidade ficou mais uma vez assinalada quando preteriu a SIC para entrar no painel de comentadores da TVI no dia da votação do referendo sobre a despenalização do aborto.
Com políticos como estes ainda me espanto que critiquem José Sócrates...Não que o actual primeiro-ministro seja um poço de virtudes, mas perto destes dois senhores sinto-me aliviado por ter o arrogante mas decidido Sócrates como líder do executivo.


FOI PROFUNDO!




Deixem o Mantorras conduzir!


Angola: portugueses impedidos de conduzir com carta de Portugal

Os cidadãos portugueses deixaram de poder conduzir em território angolano com a carta de condução de Portugal, noticiou hoje a Televisão Pública de Angola (TPA), órgão oficial do Governo de Luanda.
A medida foi decidida pelas autoridades angolanas em retaliação contra o facto de os angolanos estarem impedidos de usar a sua licença em território português, segundo uma reportagem da TPA difundida esta noite.Também de acordo com a TPA, a medida está em vigor desde sexta-feira, mas até agora nenhuma outra informação foi transmitida publicamente sobre o assunto.Uma fonte próxima da embaixada portuguesa em Luanda, não identificada pela Lusa, afirmou que "Portugal e Angola estão a estudar a possibilidade de estabelecer um mecanismo bilateral, que permita obviar este tipo de situações", mas o Governo angolano parece ter resolvido antecipar-se e estabelecer uma medida retaliatória, apelando ao direito à "reciprocidade".A proibição de utilização das licenças de condução angolanas em Portugal data de 2000, segundo o primeiro secretário do Consulado de Angola em Lisboa, Eliseu Bumba, citado na reportagem da TPA, mas, ao que tudo indica, só desde o ano passado começou a ser aplicada.As autoridades portuguesas justificam o impedimento do uso da carta de condução angolana em território português com o facto de Angola não ter assinado a Convenção de Viena sobre Tráfego Rodoviário, o documento que rege as normas internacionais de circulação nas estradas de todo o mundo.Em Angola, os portugueses podiam usar a carta de condução emitida em Portugal até ao prazo máximo de 90 dias, o período a partir do qual tinham de solicitar uma licença angolana para poderem continuar a conduzir.


Esta medida relatada no jornal Público surge pouco tempo depois do jogador angolano do Benfica, Mantorras, ter sido detido por conduzir com uma carta de condução angolana, o que não seria válido em Portugal.
Não discutindo a justiça da decisão, é curioso que a decisão do governo de Algola surja apenas depois da detenção de Mantorras.
Será que foi o único portador de carta de condução angolana a ser detido pela BT? Ou a medida foi tomada como retaliação apenas e só pela vítima ser mediática?
Se não tivesse sido com Mantorras ou se não tivesse sido divulgado na comunicação social, será que as mesmas medidas teriam sido tomadas pelo executivo angolano?


FOI PROFUNDO!

Mais uma via rápida em Coimbra

Coimbra tem uma nova via rápida.
Chama-se Associação Académica de Coimbra e é o caminho mais rápido para trafulhices e para desbarate de verbas em compras de jogadores medianos e maus demais.
Além disso tem uma via rápida dentro da própria via rápida. A defesa da Académica é, segundo Manuel Machado, o "calcalhar de Aquiles" da equipa. Se fosse apenas o calcanhar de Aquiles não seria tão má! Aquela defesa é um Cavalo de Troía! Parece que foi posta ali para os adversários a usarem para invadir a baliza de Pedro Roma!
Invariavelmente a Académica perde os jogos por desconcentração da defesa, falta de entendimento, mau posicionamento, perdas de bola inacreditáveis ou simples falta de pernas para correr ou para saltar atrás da bola.
Os defesas da "Briosa" têm sido ano após ano escolhidos a dedo.
Depois de Tonel, Vasco Faísca ou o fabuloso José António, as escolhas têm sido bastante más.
No último jogo, frente ao Paços de Ferreira, a Académica alinhou com o maior buraco defensivo do plantel: Medeiros.

Vindo do maior rival, do arqui-inimigo Vitória de Guimarães, Medeiros é um central fraquiiiiiiiinho fraquiiiiiinho, mau, péssimo, uma náusea, citando o meu grande amigo Nuno Felício.
Lira é um lateral esquerdo que nunca se assumiu como jogador de valor.
Lino tem bons pés, finta bem, sobe bem no terreno. Mas não defende.
Sonkaya...não percebi a escolha. Nunca valeu nada no Porto. Esperavam um milagre?
Nuno Piloto e Sarmento já foram os dois adaptados à lateral direita mas são um claro desperdício de talento e opções erradas para a defesa.
Litos, um central durinho, ainda não fez um jogo de encher o olho. Não é mau mas ainda não mostrou o Litos que era ao serviço do Boavista.
Kaká. É o típico jogador de quem não se esperava nada e depois de fazer uns jogos bonzinhos foi rotulado de jogador de qualidade. É razoável.
Danilo. Um mistério. Umas vezes faz lembrar Tonel, não complica e joga seguro e de acordo com as suas limitações. Outras vezes é um autêntico brinde para a linha ofensiva adversária.
Paulo Sérgio. Não é defesa, é defensivo. E não é ofensivo. Cumpre quando se trata de não deixar jogar, borra a pintura quando tenta fintar ou fazer um passe para um companheiro a mais de 5 metros. Pode ser uma armadilha para os companheiros.
Nuno Luís. Contestado por muitos, é na minha opinião um jogador que faz muita falta. Não sendo um jogador de classe, é um jogador que trabalha muito e tem um elevado sentido posicional e costuma safar muitas vezes, dobrando os seus colegas do centro da defesa.
Jogo após jogo, jornada após jornada, cansa ver a linha defensiva da Académica a ser comida por quem vai aparecendo.
Só me pergunto como é que os mesmos que foram buscar Filipe Teixeira não conseguem encontrar mais jogadores do mesmo calibre para outras posições.


FOI PROFUNDO!

Eu, masoquista, confesso-me

Eu sou claramente masoquista.

Enquanto muitos portugueses têm apenas um clube do coração, eu primo por ter o coração dividido.
A paixão pelo "meu" Sporting e pela "minha" Académica permite-me, além de ter o coração dividido, ter o sofrimento multiplicado.
O meu lado verde e branco faz com que ande até ao fim do campeonato em ansiedade com os avanços e recuos na classificação e as aproximações e afastamentos do primeiro lugar e consequente luta pelo título.
Já o meu lado brioso leva-me a andar até às últimas jornadas na expectativa para ver se os "estudantes" se aguentam no escalão principal.
Como se isso não bastasse, aquando dos encontros entre as duas equipas, troço sempre pela Académica, o que me leva, por vezes, a lamentar essa minha tola paixão pela Académica por três razões:
a) raramente a Académica ganha ao Sporting, é um apoio inglório;
b) uma vitória da Académica significa menos três pontos do Sporting e uma fuga de FC Porto e Benfica na luta pelo título;
c) a Académica é pródiga em conseguir pontuar frente aos três grandes e depois perder consecutivos jogos caseiros contra equipas bem fraquinhas.
De qualquer forma, são duas paixões bem distintas.
Sou do Sporting desde pequeno, aprendi a gostar de ver as riscas verdes e brancas e de gostar de ver os "lagartos" a jogar "à bola".
Sou da Académica desde que comecei a jogar na Académica e a entender a imensidão e história de um monumento nacional que é muitas vezes chamado pelos treinadores de futebol de "agremiação" ou "colectividade"...
Entre verde e branco ou de negro, os meus fins de semana acabam por ser sempre passados em sobressalto.


FOI PROFUNDO

Chavões e palavras chave

Estou fartinho de olhar para as capas dos jornais e ver sempre os mesmos chavões.
Pega-se no Paulo Bento e fala-se em "tranquilidade".
Pega-se no Cláudio Pitbull ou no Petit e fala-se em algo canino ou feroz.
Pega-se no Quaresma e fala-se em magia ou em Harry Potter ou trivela.
Pega-se no Domingos e fala-se em "Paciência".
Pega-se no Derlei e fala-se em "Ninja".
Pega-se em Baía e fala-se em "frango", o mesmo acontece com Costinha, Ricardo, Helton, Moretto ou Quim, como se fosse o que estes fizessem melhor ou como se fosse habitual em qualquer um destes guarda-redes.



Pega-se na equipa do Sporting e fala-se em "miúdos" ou, mais recentemente, em "salários".

Pega-se no Benfica-se e fala-se em "voo", sempre na bonita alusão ao símbolo do clube.
Pega-se na Académica e não se sai da cepa torta: "estudantes", "lição", "exame", "estudo", chumbo"... HELLLLOOOOOO! A Académica dos estudantes já lá vai! O Nuno Piloto concluíu a licenciatura e o Pedro Roma é estudante. De resto só há estudantes de samba, noitadas e chutos na bola, fífias na defesa e mergulhos para a piscina!
Pede-se um pouquinho de ar fresco e ideias novas nos senhores que escolhem os títulos dos jornais e das notícias neles publicadas.
É que clichés vezes três todos os dias enchem a paciência de qualquer português!

(este foi um momento à Manuel Alegre)


P.S. Ainda estou à espera do dia em que digam que o ponta-de-lança João Paulo do Paços de Ferreira é um avançado "móvel"...





FOI PROFUNDO!

sábado, março 10, 2007

C.S.I.D.I.O.T.

Esta deve ser mais uma das pequenas coisas que só a mim me faz confusão mas vou escrever sobre ela na mesma.
Depois de ser frequente gozarmos com os DZR'T e com os tiques dos rapazolas, nomeadamente com o Angélico (o mais moreno, que diz sempre "allright!" e "ya" e afins...) proponho que olhemos para o que se faz lá fora e é sobejamente elogiado.
Veja-se o C.S.I. Miami.
Tal como as outras duas séries do C.S.I., esta também tem uma equipa que tem um líder, alguém que eu arriscaria indicar como a personagem principal.



Neste caso é um agente ruivo, um homem que tem um problema qualquer na traqueia que não lhe permite falar como gente. Ao invés disso, ele fala como se andasse num estado constante de obstipação, algo que se assemelha ao Tim dos Xutos&Pontapés a cantar.
Mais ainda, tem algo no pescoço que faz com que ande sempre com ele inclinado...
E quando fala faz pausas altamente dramáticas, talvez para dar um ar mauzão e severo a um homem que não tem nada disso.
Para terminar o quadro, os óculos de sol. Também a forma como os tira para falar e depois franze o sobrolho e fica com os olhos semicerrados é, no mínimo, ridícula.
Talvez seja mesmo esse o objectivo de quem idealizou a personagem.
Não é por isso que tenho ou temos de apreciar.



FOI PROFUNDO!

sexta-feira, março 09, 2007

O dinheiro não cresce nas árvores


"A economia europeia está cada vez melhor e, apesar de a inflação estar sob controlo, o Banco Central Europeu (BCE) não quis arriscar e voltou a aumentar a sua principal taxa de juro, para abrandar o consumo e, portanto, o risco de os preços subirem.
É uma má notícia para Portugal, cuja economia só agora dá sinais de recuperação e que precisa de juros baixos para estimular o magro investimento empresarial.
Também para as famílias, a sétima subida da taxa directora do BCE desde Dezembro de 2005, para 3,75%, implica prestações mais altas ao banco.
E Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, deixou antever que as subidas vão continuar.
O aumento da taxa directora do Banco Central Europeu só tem reflexo directo junto dos bancos que lhe compram dinheiro, mas o seu impacto alastra-se até atingir o consumidor os bancos têm que pagar mais pelo dinheiro, logo aumentam também a taxa de juro praticada nos empréstimos que fazem uns aos outros, a uma taxa bem conhecida dos portugueses: a Euribor.
Como a taxa de juro do crédito à habitação da maioria das famílias ou dos depósitos a prazo sobe e desce consoante o andamento da Euribor, mais cedo ou mais tarde as mexidas pelo BCE têm impacto nas contas dos consumidores.
No caso dos empréstimos, esse impacto vem mais cedo, já que os bancos costumam fazer subir a Euribor ainda antes de o BCE oficializar aumentos nas suas taxas."

Depois de ler esta notícia no JN, fico a perguntar-me se algum dia vou entender alguma coisa de economia.
A Europa está de boa saúde financeiramente e isso faria prever algumas melhorias para o bolso de todos os europeus mas, vá-se la saber porquê, a principal taxa de juro do Banco Central Europeu aumentou e deve aumentar mais.
Não deveria ser ao contrário?
Alguém é capaz de me explicar porque é que se aumentam as taxas de juro e se pede para os cidadãos apertarem o cinto quando se avizinha uma crise e se aumentam as taxas de juro e se pede para os cidadãos fazerem sacrifícios quando a situação é positiva e melhorou?
Sinceramente, não entendo.
Somos presos por ter cão e presos por não ter!


FOI PROFUNDO!

Bola na RTP

O canal público português exibiu os jogos do FC Porto e do Benfica e não se pode dizer que tenha sido feliz.


Não foi feliz porque os resultados foram negativos, não foi feliz porque os senhores do relato já devem ter perdido a "pedalada" e não foi feliz com a escolha dos comentadores.
Vamos por partes.
O FCP pareceu começar bem contra o Chelsea mas acabou por sucumbir perante os poderosos ingleses do "Special One".
Os relatadores da "bola" em Portugal deviam parar de ser tendenciosos. Parece que são sempre os mesmos jogadores a serem bons e sempre os mesmos a serem maus.
De uma vez por todas, há que perceber que nem sempre o Pepe joga bem e o Quaresma nem sempre é fantástico!
No caso dos "encarnados", logo no início ouvi o comentador dizer que Pauleta tinha "aproveitado o contacto" com Léo e se tinha "deixado cair". Nas imagens surge o lateral-esquerdo do Benfica a colocar o braco à volta do avançado português do PSG e a virar o açoreano. Tendencioso, diria eu.
No final do jogo, Simão disse qualquer coisa como "fomos fantásticos, estivémos muito bem e jogámos muito bem".
Então como é que perderam?
Será que o Simão não reparou que o Benfica entrou bem e depois relaxou e não fez nada para ganhar o jogo?
E será que os senhores da RTP, sempre preocupados em elogiar os clubes portugueses, não se lembraram que o PSG está actualmente em risco de descer de divisão, encontrando-se em 18º lugar?

FOI PROFUNDO!

sexta-feira, março 02, 2007

O verdadeiro Plastic Man

Estávamos nos anos 80 e em Portugal pontificavam dois gigantes nas balizas dos clubes da 2ª circular. Um deles, de gigante só tinha a vontade.
O pequeno, franzino e dono de uma farfalhuda bigodaça, Bento, que guardava a baliza das águias como um leão, faleceu ontem.
De todos os lados chegaram elogios, até de Platini.
Jesualdo Ferreira, diz-se, chegou a chorar, e os seus maiores adversários em frente à baliza, como Fernando "Bi-Bota" Gomes ou Manuel Fernandes recordaram o talento de Manuel Galrinho Bento, o Homem de Borracha, como o chamaram.
Manuel Fernandes protagonizou um dos lances mais invulgares da carreira de Bento.



Sem qualquer intenção de desrespeitar um dos grandes senhores do futebol português, fica a frase (da minha autoria):
"Depois de Bento ter arrumado as luvas, agora bateu a bota".

FOI PROFUNDO!

Dispenso...

Porque tudo o que é dito é dispensável...
Porque tudo o que é escrito é dispensável...

Este é um blog onde se fala a sério e se brinca.
Quem não goste de ironia ou sarcasmo que feche esta página rapidamente!
Aqui ninguém tem razão.
Eu não pretendo estar certo, pretendo observar e pretendo fazê-lo de uma forma atenta e crítica...de uma forma dispensável.

Dispenso...um blog dispensável.

pessoas já dispensaram um tempinho para dar uma espreitadela