A segurança nos aeroportos está cada vez mais apertada.
Quando fui passar o fim-de-ano ao Rio de Janeiro vi-me confrontado com uma medida absurda.
Agora não é permitido levar embalagens com líquidos e afins que passem os 100ml.
Mediante tal regra, um tubo de dentífrico novinho e cheio ficou em Lisboa.
Algo que me suscitou um sorriso discreto aconteceu mais à frente.
O meu pai tinha de tomar um medicamento que transportava num frasco que não ultrapassava os 100ml mas que não estava acompanhado da correspondente receita médica. O meu pai tomou o remédio uma hora mais cedo e seguiu, uma vez que os funcionários do aeroporto acharam que não haveria problema em seguir viagem com o xarope já que o meu caro progenitor o ingeriu e não caiu para o lado.
Veja-se que, caso o meu pai fosse um terrorista e o xarope fosse uma arma química de efeito retardado, ele poderia ter entrado no avião e provocado a morte de todos os passageiros.
São muitos filmes na minha cabeça, não são?
Mas talvez não sejam tantos filmes como os que passam pelas iluminadas massas cinzentas de que rege a política de segurança aérea portuguesa e internacional.
A seguir vem uma pequena paródia à volta desse mesmo assunto, a segurança nos aeroportos.
FOI PROFUNDO!
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1 comentário:
Essa é boa. Está visto que esses gajos do aeroporto são bastante competentes. Mas isso de levar receita médica também não garante nada. Podes levar receita de um xarope e substituir o líquido da garrafa... o que eu não percebo é que não tenhas levantado a questão na altura: "o meu pai tomou o xarope... mas... e se for um explosivo de efeito retardado, como vocês?"
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