Um post sobre balneários masculinos.

Recordo com saudade os tempos em que éramos uns 15 rapazolas a tomar banho juntos, os tempos em que o Martinho e o Ferrão alagaram o chão de um balneário, meteram gel de banho na água e andaram a fazer bodyboard na "higiénica" lage do agora Pavilhão Jorge Anjinho; uma épica cena quasi gay com o meu amigo Moreira num balneário em Sangalhos; a visão do demo no primeiro banho com o Sebas, quando descobri que havia homens desprovidos de rabo; a primeira vez que vi o Walker, um angolano (ou seria moçambicano) com um "amigo" que se assemelhava a uma catraca e que me fez parar à espera que rodasse para eu passar...
No fundo, uma preparação para viver num mundo onde homens nus todos juntos não são sinónimo de rambóia homossexual e o "convívio" no banho passou a ser algo tão normal e másculo como beber umas minis e comer uns tremoços enquanto se vê e fala de bola.
Ora, chegado a Lisboa, trouxe uma amiga indesejada. Uma barriga, barriga essa que pretendo ver desaparecer. Para o efeito inscrevi-me num ginásio.
Qual não é o meu espanto quando reparo que sou o único, ou talvez dos poucos, que não usa a toalhinha enrolada à volta da cintura como se fosse um véu do "amiguinho".
Se há coisa que eu aprendi foi a não ter preocupação com o tamanho da varinha mágica, mas pelos vistos há quem seja muito púdico.
Fica aqui uma enorme saudação aos meus distintos companheiros e uma vénia.
Afinal, com a flauta na caixa, não tenho de me preocupar porque decerto não haverá música.
FOI PROFUNDO!
1 comentário:
Sabes que aqui em Lisboa andar com o piston ao léu pode desencadear outras interpretações... Quanto à barriguinha, escusas de te andar a esfalfar; isso já não sai.
Enviar um comentário