Desde pequeno sempre gostei de ver futebol. Cresci e passei a gostar de basquete. Mais tarde passei a ficar fã de voleibol. Nunca fui fã de outros desportos mas de vez em quando ia pondo o olho nuns joguitos de hóquei em patins (desporto muito aclamado em Portugal), de andebol, de ténis (que tédio!!!) e, muito raramente, de râguebi.
Há coisa de dois ou três aninhos, não sei precisar, fui seguir o percurso da secção de râguebi da Associação Académica de Coimbra na "Final Four" do campeonato nacional.
Venceram.
Mas os jogos não eram emocionantes nem de grande qualidade. Mas atenção, isto quando comparados com a qualidade dos jogos que eu fui vendo na televisão, com selecções como a inglesa, escocesa, francesa, australiana, sul-africana ou neozelandesa.
Num momento fantástico da selecção nacional de râguebi, acabei por andar a espreitar aqui e ali alguma informação sobre este desporto.
Aquilo que mais me chamou a tenção e mais me conseguiu prender foi algo dentro do jogo.
Um ritual.
Haka é o seu nome e é uma espécie de dança tribal maori de intimidação.
Os All Blacks - nome dado à equipa nacional de râguebi da Nova Zelândia - realizam, antes de cada disputa, a perfomance da haka.
Até 2005, a haka apresentada pela equipe era a Ka Mate. Antes da Copa das Três Nações de Agosto de 2005, num amistoso contra a África do Sul, os neo-zelandeses apresentaram, liderados por Tana Umaga, uma nova haka, a Kapa o Pango, que foi criada para retratar a aparência contemporânea da Nova Zelândia, em particular, a influência da cultura Polinésia do Pacífico Sul.
A nova haka só é apresentada em ocasiões especiais e não substitui a Ka Mate.
Kapa o Pango é uma fonte de controvérsias, especialmente na parte em que os neo-zelandeses põem a unha sobre o pescoço com o punho fechado e a arrastam, insinuando a morte por degolação (pode ver-se no primeiro e no quarto vídeo mais em baixo num jogo contra a África do Sul).
Apesar disso, os adversários dos All Blacks nunca reclamaram da haka, como a imprensa, às vezes, faz. Inclusivamente, o Togo tem um ritual bem parecido.
Curioso também é ver que é um hábito que vem desde há décadas bem longínquas! No último vídeo dos ínumeros que aqui coloquei, pode ver-se um pouco da história e observar que no início, em 1928 (se não me engano), uns "esticadinhos" já faziam algo parecido mas muito despojado da intensidade actual.
sábado, março 24, 2007
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Dispenso...
Porque tudo o que é dito é dispensável...
Porque tudo o que é escrito é dispensável...
Este é um blog onde se fala a sério e se brinca.
Quem não goste de ironia ou sarcasmo que feche esta página rapidamente!
Aqui ninguém tem razão.
Eu não pretendo estar certo, pretendo observar e pretendo fazê-lo de uma forma atenta e crítica...de uma forma dispensável.
Dispenso...um blog dispensável.
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1 comentário:
Caro Filipe... está fantástico! Espero que eles lá ganhem ao Uruguai. Dava jeito ver Portugal medir-se com os melhores numa modalidade que não fosse o futebol.
Tás à vontade para dares uma espreitadela no meu blog: www.continental-circus.blogspot.com
Um abraço, e... Força Lobos!
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