quarta-feira, novembro 01, 2006

Dá Deus pinhões a quem não tem dentes

Arrasto-me neste blog qual Major Valentão ou Valentim, dizendo o que me vai na mente, criticando quem um dia mais tarde pode vir a ser um ou uma colega de redacção.
Evidentemente até posso vir a concluir que são pessoas impecáveis ou mesmo adoráveis, mas a verdade é que certos apontamentos não me podem passar ao lado.
Avizinha-se a minha entrada na SIC e já perdi a conta das "pauladas" (assim tipo Sousa Tavares) que distribuí por futuros colegas, já bati em malta da SIC e da RTP, já critiquei profissionais do Record, e segue-se hoje uma colunista da Bola.
Não imagino o que o futuro me reserva e até posso trabalhar ao lado da Leonor Pinhão mas pior que não ver é fazer de conta que não vejo.
Esta benfiquista ferrenha desenvolve um trabalho ao nível do que eu e os meus colegas de relato da RUC fazemos semanalmente. Somos parciais e por vezes roçamos a criancice. No entanto é essa a nossa imagem de marca, é essa a nossa função e é isso que nos confere uma certa originalidade que faz com que as pessoas sintonizem os 107.9 quando a Académica joga em vez de andar a ouvir as outras rádios que também estão no estádio.
A senhora Leonor Pinhão adopta um estilo semelhante mas bem diferente. Parece que não faz sentido mas eu passo a explicar.
Os seus textos são de uma parcialidade que só se vê nos comentários dos adeptos que deixam os seus "bitaites" no site do Record ou do Mais Futebol, e o estilo de escrita é infantil, não pelas piadinhas mas porque traduz o talento de uma criança da primária.
O que dizer de alguém que, jornal atrás de jornal, escreve em diálogos?
Eu costumo usar isso quando deixo posts de 4 linhas com anedotas do género "diz uma couve para a outra" ou pergunta o filho ao pai", agora usar 3000 caractéres para um diálogo aborrecido entre dois adeptos de futebol imaginários para ter desculpa para "empestar" um jornal com as trocas de frustrações da própria com o colega de bancada é, no mínimo, sinal de falta de lucidez e de qualidade.
É como quem diz que enquanto jornalista não pode dizer certas coisas então coloca na boca de alguém que não se sabe quem é nem sequer se existe todas as ideias que ela sabe que não pode transmitir mas que acha que todos os que compram o jornal que lhe paga têm que gramar porque, apesar de não serem dignas de aparecer na Bola, ela precisa de desabafar tudo o que vai na sua alma encarnada.
Há cursos no CENJOR que a podem ajudar...

FOI PROFUNDO!

Sem comentários:

Dispenso...

Porque tudo o que é dito é dispensável...
Porque tudo o que é escrito é dispensável...

Este é um blog onde se fala a sério e se brinca.
Quem não goste de ironia ou sarcasmo que feche esta página rapidamente!
Aqui ninguém tem razão.
Eu não pretendo estar certo, pretendo observar e pretendo fazê-lo de uma forma atenta e crítica...de uma forma dispensável.

Dispenso...um blog dispensável.

pessoas já dispensaram um tempinho para dar uma espreitadela