Professores tentam ensinar lição a Sócrates

José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, Primeiro-Ministro e Ministra da Educação, são dois maníacos da estatística.
Governam com os olhos postos nos números e nas percentagens e esquecem-se dos alunos...e dos professores.
Têm como meta entregar bonitos relatórios com números de sucesso para ficarem estatísticamente bem vistos no estrangeiro.

Para o efeito elaboraram uma série de regras que obriga os professores a aprovar os alunos quer estes sejam bons ou maus...ou péssimos!
É que, caso resolvam ter a ideia peregrina de chumbar um aluno com a inteligência de uma ervilha, os professores terão de o justificar num relatório. O que é feito do velho "não sabes, estás chumbado"?
E o trabalho sem sentido que os professores têm de ir desenvolvendo ao longo do ano para colocar em bonitas tabelas aquilo que fazem há anos?

Lia há pouco tempo um comentário no site do Expresso que dizia que as políticas de Sócrates tinham acabado com o absentismo dos professores...

Em primeiro lugar, houve uma manobra para enganar os números quando se criaram as aulas de substituição. Não acabaram a falta dos professores, o que tivémos foi o fim dos "furos" ou "feriados". O professor falta mas há aula na mesma.

Por outro lado, mais recentemente e perante o receio da avaliação, acredito que os professores faltem menos. Assim como o facto de terem apertado o rigor na apresentação e aceitação de atestados médicos.

Mas, será que os fins justificam os meios?

Ouvi a ministra dizer que há escolas onde apenas dois professores serão avaliados...será que vai ser mesmo assim?

E mais. Quais vão ser os critérios? E porque é que uns são avaliados e outros não?

Já agora... Bom mesmo era avaliarem alguns "monos" que se dizem professores universitários.

E...quem é que avalia a ministra?

FOI PROFUNDO!