sexta-feira, maio 26, 2006

Código Da Vinci? Eu dou 15

Eu sou mais um dos milhares de portugueses que não resistiram ao apelo mediático e foram ver o Código Da Vinci.
Munido de uma mega-Pepsi e um mega-pacote de pipocas, entrei na sala do Fórum com o trio maravilha, Josué, a miúda das agulhas e a meia-leca.

Traseiro na cadeira e eis que começam as apresentações.
Não me lembro quais foram os filmes publicitados...Alzheimer? Quiçá...

O filme tem um dos meus actores preferidos, Jean Reno (vejam Leon, o profissional), tem o homem dos milhões, Tom Hanks, num filme não meloso e sem a Meg Ryan, tem a miúda da Amélie Poulain (mas sem LSD, por isso não há mil cores, nem viagens por mundos estranhos) que dá pelo nome de Audrey Tatou, e tem um sado-maso religioso com um papel e uma prestação excelentes, Silas, no filme, Paul Bettany para os seus paizinhos que o baptizaram. Também tem um tal de bispo Aringarosa e um historiador que não sente as pernas e se dá pela graça de Sir Leigh Teabing.



O filme está bom, não está excelente nem muito bom.
Tom Hanks não tem um papel difícil, tem um papel importante mas simples de interpretar, já Bettany...bem...esse rapazinho teve de se chicotear e espetar umas maluquices masoquistas para se autoflagelar e andava sempre com um ar muito anémico, tipo zombie...grande interpretação.
A menina nem esteve mal, tem uma carinha laroca e tem jeito para a coisa.
Jean Reno esteve como sempre, com as suas olheiras, o seu sotaque e mais um bom papel.
Pontos menos positivos...
O velhote historiador não sentia as pernas mas correu que nem a Rosa Mota atrás do...não me lembro do nome mas tinha letras e tinha de formar a palavra correcta...
Quando Tom Hanks está a pensar nas hipóteses de palavras para abrir a tal coisinha que não me recordo do nome, olha para cima e aparecem uns efeitos especiais que me fizeram lembrar de outro filme, Minority Report...algo mais ligado à ficção científica...
Via-se desde cedo que a Amélie era a descendente de Jesus...começou a dissipar-se a conclusão (bem) antes do final.
No final, entram as pessoas todas na igreja, incluindo a avó da Amélie, vindos não sei de onde, mas tudo o que era guardião chegou tipo Dragonball à igreja. Parece que puseram todos dois deditos na testa e ARIOPS estava tudo dentro do edifício! Um bocado patético...
Bem, salva-se a piadinha final.
Quando a Amélie mete o pezinho na água para ver se não se afunda, já que era descendente de Jesus Cristo, confesso que sorri.

FOI PROFUNDO!

Detalhe: Como é que a Amélie queria andar sobre a água se era mulher? Quem andou sobre a água foi Jesus Cristo não foi a Madalena, a figura central da teoria. Jesus andou sobre a água porque era homem, tinha-"os" no sítio, tinha barba rija! A Madalena...bem...a Madalena...era a dama que andava a comer o J.C. (versão da Damaia).

Sem comentários:

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