quarta-feira, maio 10, 2006

Baile de Gala e Garraiada...48horas de Loucura!

Ir ao Baile de Gala como acompanhante de um amigo não será o sonho de infância de qualquer rapazinho mas aquilo que parecia algo sobejamente abichanado tornou-se numa noite de diversão.
Ao chegarmos com quase 4 horas de atraso, ainda só tinham servido a entrada.
Depois de nos sentarmos, eis que recebo uma mensagem: "Um casal de meninas convida o casal para dançar a valsa". Impecável!
Passou o peixinho (muito bom, diga-se), passou a carne (muito...fria...e estranha), passou a bola de gelado com uma treta qualquer com 5000 passas de uva dentro - pelo meio apareceu uma senhora que parecia estar a tentar matar cães com gritos...Medo! Muito medo! - e eis que chegaram os cafés e os digestivos.
Nem sei porque falo no plural porque este ano devia estar tudo contadinho. O empregado molhou o fundo do meu copo com whisky e depois fugiu para nunca mais voltar (algo que não sucedeu na mesa do DUX, bem decorada com uma garrafinha de Cutty Sark, a única mesa com tal decoração, por sinal).
Veio o Maestro Vitorino de Almeida já com um arrastar da fala bem semelhante ao induzido pelo excesso de alcóol, apresentou um quarteto de meninas - por acaso eu vi-as ao chegar e elas não eram apenas boas músicas -, trouxe uma pianista não sei de onde, já não me lembro. Só me lembro que era alta, loira e que esteve uns 5 minutos meio inclinada, com a tanga virada na minha direcção...boa pianista, é verdade.
A noite arrastou-se entre danças falhadas e outras mais conseguidas, sendo que tenho de agradecer a evolução às minhas amigas Rute e Lígia. Também dancei com o João Oliveira ( com umas lutas de barrigas pelo meio), com o Vasco e com o Dinarte.
Fim do Baile...
Próximo destino: cama? Não!
Figueira da Foz!
Tudo para a estação!
Na estação encontrei o meu amigo Vitor, o "caloiro" Joli, com um saco de cebolas que pretendia trocar por finos e o grande, o enorme, o divino Varalao, Pedro Cunha.

Entrámos no comboio depois de sermos avisados que este afinal viria noutra linha - saltou tudo pelo meio da linha e mudou-se de poiso -e começou aquilo que seria apenas o princípio de um dia BRUTAL! Pedro Cunha no seu melhor!

ALFARELOS! ALFARELOS! ALFARELOOOOS ALFAREEEEELOSSSSS! era o que se ia cantando ao longo da viagem.

Chegados à figueira, começou o périplo pelos cafés, bares e tascas. "Era um fino, por favor" "Mais um" "Eu também quero" "Pede um para mim!".
No primeiro bar, dois malucos esconderam uma máquina de bolinhas para crianças debaixo de uma capa e fugiram para um parque de estacionamento onde a tentaram abrir. Só 5 minutos depois veio o dono do bar atrás deles, já havia um mar de bolas pelo chão e não tinham conseguido sacar as moeditas. O homem do bar pegou na máquina e foi embora. Os estudantes continuaram a marcha para a praia.
Ao terceiro café a senhora ofereceu-nos umas coxinhas de frango e tmabém foi aí que se definiu o quarteto maravilha que iria passar o dia a infernizar a Figueira.Filipe, Dinarte, Cunha e João César, os 4 Magníficos que chegaram ao areal onde a estudantada já dormia e começaram algo que vai ficar para sempre:

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
CARRINHA DO PEIXE!

Lindo! Ninguém dormiu enquanto o Cunha não adormeceu!

Seguiu-se o banho no mar, o João César foi de boxers, eu fiquei de boxers depois de ter sido apanhado desprevenido por uma onda.
Dormiu-se depois das variantes entre carrinha do peixe, carrinha dos gelados e carrinha dos finos e das reclamações de umas meninas de Direito.
Acordámos o Cunha com algum esforço e dirigimo-nos para o restaurante do Sporting.
Foi aí que o Cunha nomeou como Varalaos Honorários, Dinarte Velosa e Filipe Sousa.
Tudo com muito frango, entremeada e febras à mistura, como acompanhamento da cerveja que não parava de chegar e desaparecer.
Fim de almoço, hora de ir para o Coliseu da Figueira.
A garraiada já tinha começado.
O único motivo de interesse foi mesmo um grupo de malucos que decidiu enfrentar o touro com uma prancha de bodyboard, dois chapéus de sol, umas cadeiras de praia e umas toalhas.
Chegada a altura dos estudantes entrarem na arena, o alcóol e o sol deram-me um bónus de coragem e aí fui eu.
Vocês não imaginam como o bicho fica muito maior à medida que se aproxima!
Detalhes à parte, eu voltei para Coimbra de carro - era Dia da Mãe e convinha, no mínimo, jantar com a minha mãe - mas depois de jantar juntei-me ao trio restante, que ficou partido uma vez que o Varalau mor ficou a fazer flores para o carro dele...
Depois...foi sair do recinto da Queima mal os seguranças começaram a expulsar toda a gente...

FOI PROFUNDO!

Sem comentários:

Dispenso...

Porque tudo o que é dito é dispensável...
Porque tudo o que é escrito é dispensável...

Este é um blog onde se fala a sério e se brinca.
Quem não goste de ironia ou sarcasmo que feche esta página rapidamente!
Aqui ninguém tem razão.
Eu não pretendo estar certo, pretendo observar e pretendo fazê-lo de uma forma atenta e crítica...de uma forma dispensável.

Dispenso...um blog dispensável.

pessoas já dispensaram um tempinho para dar uma espreitadela