quarta-feira, janeiro 09, 2008

'taditos dos reformados

Se há algo que ouvimos recorrentemente são as queixas sobre o valor das reformas.

Aquela típica imagem do idoso que diz "oh minha senhora, eu tenho de viver com uma reforma de 22 contos e quintentos" ou "quer que eu faça o quê com uma reforma de 30 contos de reis?".

Sabemos que há muito boa gente que tem de sobreviver com uma reforma baixíssima e que, ao que consta, daqui a uns anos não haverá reformas para ninguém.

Mas será por causa destas reformas "mixurucas"?


Ou será por causa das reformas milionárias de certos senhores?


Quanto ganha de reforma um ex-gestor de uma empresa pública?

Sabem? Eu não sei...mas tenho uma ideia.


Ao que parece, o valor das reformas acompanha o valor dos vencimentos para que os reformados não tenham de prescindir do nível de vida que tinham enquanto trabalhavam.

Ou seja, se ganhava mal tem uma reforma má, se ganhava bem tem uma reforma boa (isto disto de uma forma demasiado simplista).


Tomemos como exemplo um reformado de nome Aníbal Cavaco Silva.



O pobre moço está reformado. (não sabiam? eu também só soube há pouco tempo)
Está reformado de Primeiro-Ministro e está reformado do Banco de Portugal.
E é Presidente da República.
Julgo não ser injusto se disser que o nobre senhor está a mamar em três tetas.


E faz muito sentido. O pobre Aníbal tem de manter o seu nível de vida.

Enquanto isso os rebeldes dos reformados que levam uma ninharia para casa no final do mês continuam a reivindicar o que não lhes pertence!


Falando muito a sério, que justificação se pode dar para este caso particular?

Então se Cavaco Silva está reformado e resolve voltar ao activo e trabalhar para o mesmo "patrão", o Estado português, que justificação existe para que continue a receber a reforma, ou, neste caso, as reformas?

É que não são meia dúzia de tostões!


Como há que há dinheiro para pagar reformas chorudas a uns e depois se fala em falência da Segurança Social para os outros?


Que raio de sistema é este que temos no nosso país?


E mais!
Porque razão temos gestores que são colocados, por exemplo na Caixa Geral de Depósitos, com base em critérios políticos e não de competência profissional, que são substituídos ao fim de poucos meses e passam a reformados, ganhando desta forma mais uma pipa de massa à conta dessas reformas?


Que raio de país é este?


Coitadinhos dos reformados como o Aníbal!



FOI PROFUNDO!

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