segunda-feira, dezembro 19, 2011

Vai-te embora!

Mais um dia que passa, mais um dia em que o atual executivo português assume a sua incompetência.
Depois do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre, foi a vez do primeiro.ministro, Passos Coelho, abrir a porta da rua aos professores.

Muitos dizem, como já li, que é inadmissível, outros que foi uma declaração plena de lucidez.

Segundo uma sondagem que efetuei junto dos meus botões, é unânime que estas declarações são sintomáticas da consciência do membros do governo de que não têm capacidade para resolver mais esta situação.

Todas as promessas eleitorais apontavam para um aperto de cinto, todas as medidas apontam para a guilhotina. As medidas que se adivinhavam severas e que iriam afetar TODA a população, acabaram por se focar nos que atravessam maiores dificuldades. Típico.

Passos Coelho e o seu executivo são tão bons a gerir o país quanto eu era compente a jogar Ceasar III aos 15 anos de idade. A diferença é que, depois de algum tempo a abusar da carga fiscal, a população revoltava-se e eu perdia o jogo. No caso real, o jogo é de conversa. Falam governo e oposição, falam comentadores, fala a comunicação social e fala-se mal...mas não se faz nada.

Esta situação mostra duas coisas:

1) Passos Coelho apercebe-se que não tem capacidade ou competência para diminuir os números do desemprego, ou seja, para criar emprego. Isso já muita gente sabia, mas nunca tinha sido assumido de forma tão clara como agora. É simples: aqui não há nem vai haver lugar para o pessoal que pretende trabalhar, por isso sigam lá para fora!

2) Passos Coelho revela pouca inteligência, pouca visão e, sobretudo, pouca capacidade de trabalho. Se o PM tivesse comunicado ao país que teria estabelecido acordos com países lusófonos para que os portugueses no desemprego possam procurar oportunidades de trabalho no estrangeiro, isso seria de louvar.
O apelo seria o mesmo, a diferença residiria na criação de condições.
O que Passos Coelho estupidamente se esquece é que quem está no desemprego e quer procurar oportunidades no estrangeiro tem que pagar viagens, alojamento e, tem que conseguir visto de trabalho.
Passos Coelho acha que, lá por Portugal ter as penas abertas a brasileiros, Angolanos, moçambicanos, etc etc, o recíproco se verifica.
Não é assim.
Enquanto Portugal é uma pequena casa, com pouco a oferecer, e que tem as portas abertas para os nossos "irmãos lusófonos", os ditos irmãos levantam um conjunto de obstáculos que tornam bem complicado o acesso ao mercado de trabalho nesses países.

Não estranho que um garoto que chegou a primeiro-ministro sem ter mérito, quer como jotinha, quer no curso que comprou, quer como moço de recados do padrinho, esteja agora a demonstrar que nunca seria/será capaz de fazer algo pelo país.
Também não estranho que um conjunto de teóricos como ministros não seja capaz de contornar a crise.

O que estranho é que não haja uma única criatura no meio de ministros, secretários de estado e assessores, que se lembre de dizer: "senhor primeiro-ministro, não era mal pensado se tentasse contactar os seus parceiros dos países que recomendou, sondar quanto ao interesse em receber os nossos profissionais e redigir uns daqueles papéis que se assinam no final e que permitem proporcionar melhores dias aos seus compatriotas e, depois de tudo assinado e acordado, comunicar ao país que foi capaz de fazer alguma coisa de produtivo por Portugal e pelos portuguegues".

Eu não espero nada deste tipo e dos seus comparsas, por isso mesmo decidi antecipar-me aos seus apelos...e vim andando.


FOI PROFUNDO


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