segunda-feira, julho 28, 2008

A fonte da discórdia

O mundo está cada vez pior e o nosso cantinho aqui à beira do mar não é excepção.





Depois dos acontecimentos da Quinta da Fonte muito se discutiu sobre o alastrar da violência e dos confrontos raciais.





Na minha modesta opinião, tudo nasce porque o Estado está de mãos atadas.

E porquê?


Cá segue mais uma das minhas teorias.


Aqui há uns anos, o governo francês tentou "correr" com os imigrantes ilegais do país. Resultado: a comunidade internacional caiu-lhe em cima. Porque era racista, porque não estava a ser sensível, não estava a levar em conta o facto da maior parte deles terem ido para França a fugir dos problemas dos seus países.


Aqui temos imensos imigrantes chegados de África, dos países de Leste e do Brasil, todos em busca de uma vida melhor.

Mas, pergunto eu, e não procuramos todos uma vida melhor?


Muitos entram ilegais e, como fica mal a Portugal correr com esses imigrantes ilegais, procurou-se facilitar a sua legalização.

Como se isso não bastasse, muitos deles são explorados ou mandam a maior parte dos seus rendimentos para a família e vivem sem condições, então lá os vemos a morar em barracas, em edifícios abandonados ou até na rua.


Juntamente com estes, temos os ciganos, povo nómada, que sempre optaram por viver em tendas e casas desmontáveis, para um dia estarem aqui e no dia seguinte noutro lugar.

Essa tradição passou de moda e a tenda já não serve.


Resultado?

Imigrantes ilegais e ciganos (os imigrantes romenos são, em boa parte, ciganos) resolveram protestar porque queriam mais condições, queriam uma casinha, queriam uma casinha maior, queriam uma casinha melhor.


O estado português não tem outro remédio... dá habitações sociais. O mais engraçado - que nem tem graça nenhuma - é ver as famílias nas suas casas novas a dizerem que "falta isto" e "falta aquilo" e "não tem espaço" ou "não tem condições"...


Também é interessante ver como ficam as casas depois de algum tempo de "ocupação". Nota-se bem que as casas lhes foram oferecidas, tal é o estado em que se encontram. Sei que pode parecer exagero da minha parte, mas muitas delas são autênticas pocilgas!


E também há aquelas que estão equipadas com tudo do bom e do melhor. É claro que depois surge a dúvida: comprado ou roubado? Não sei... Mas seja qual for acaba por dar em algo negativo: ou são ladrões ou então querem uma habitação social e depois esbanjam dinheiro...


Vivemos numa sociedade multicultural e o nosso país é um bom exemplo disso. Mas parece que é bem diferente termos diversas culturas no país e termos diversas culturas num bairro. Dá asneira. E da grossa, como se viu.


Pior que isso, vemos que andam milhares de jovens à procura de casa e só encontram preços astronómicos e taxas de juros galopantes. E depois aparecem imigrantes ilegais e um monte de malta com belos currículos no capítulo criminal e qual é a punição? São deportados? São presos?

Não. Tomem lá casinhas a preço da chuva!


E volto a frisar uma questão: a culpa é do Governo?

Acho que não.

Volto a afirmar que acredito que a culpa é da mentalidade que defende que não se pode tocar nas "minorias étnicas" nem nos "taditos" dos imigrantes que saem dos seus países em busca de uma vida melhor.
Sim, porque eles podem ter direito a uma vida melhor, mas quem mora cá não.


É que isto de direitos iguais é uma coisa muito bonita mas na prática não é o que se vê...


E é bom que as pessoas reparem bem nisto, afinal não são apenas os mais poderosos que beneficiam de algumas facilidades legais e económicas.


Para terminar, digam-me uma coisa. Racismo/xenofobia não se baseiam em tratamentos diferentes com base na côr da pele, etnia...? Então e não é isso que acontece nos casos expostos?



FOI PROFUNDO!

quarta-feira, julho 23, 2008

Está decido!

Vou escrever um livro.
Não sei sobre o que escrever.
Sou muito novo para escrever memórias, demasiado pragmático e realista para escrever um romance e um diário meu teria demasiadas partes censuradas.
Mas...sobre quê?

Sei que vou escrever um livro.
Agora falta decidir o assunto.

A minha vida dava um filme, será que daria um bom livro?


FOI PROFUNDO!

quarta-feira, julho 16, 2008

O correcto e o politicamente correcto

Há dias saiu uma notícia no DN que dava conta de um projecto de lei do CDS/PP que tenta impedir que um pedófilo condenado possa adoptar.



Prestem atenção ao pedaço que extraí:


O CDS/PP apresenta hoje três projectos de lei de protecção a crianças em risco. Nuno Magalhães e Teresa Caieiro foram os principais autores dos diplomas. Um dos projectos visa impossibilitar que pedófilos condenados - mas já com penas cumpridas - possam adoptar crianças. A possibilidade disto acontecer foi tornada pública pelo procurador-geral da República após uma conferência realizada na Assembleia da República, em 20 de Maio passado, sobre o tema "Crianças desaparecidas e exploradas sexualmente - segurança na Internet". Pinto Monteiro disse na ocasião a jornalistas que existe o "perigo real" de indivíduos que abusaram de menores poderem adoptar, pelo facto de os crimes desaparecerem dos registos criminais cinco ou dez anos após o cumprimento da pena.Aliás, segundo o preâmbulo do projecto do CDS/PP, na mesma ocasião a presidente do Instituto de Apoio à Criança, Manuela Eanes, manifestou-se "estupefacta" pelo facto de os representantes do Ministério Público nos tribunais de menores não terem acesso aos registos criminais quando estão em causa acções de inibição do poder paternal.Propondo a alteração de alguns artigos da Lei de Identificação Criminal, o CDS/PP pretende resolver as "incongruências da lei e das lacunas que podem permitir a prática de crimes hediondos". O articulado estabelece (artigo 15) que "não são passíveis de cancelamento as decisões sobre o crime de maus tratos e sobre crimes contra a liberdade pessoal, quando a vítima seja menor, ou sobre crimes contra a liberdade ou autodeterminação sexual" - ou seja, uma condenação, por exemplo, por pedofilia manter-se-á sempre no registo criminal.Ao mesmo tempo, o CDS/PP mexe ainda no artigo 7.º da Lei: "Podem ainda aceder à informação sobre identificação criminal os magistrados judiciais e do Ministério Público para fins de investigação criminal e de instrução de processos criminais, de processos que envolvam menores e de processos de execução de penas."


Ora bem, não posso dizer que discorde da ideia dos Populares, mas aquilo que pretendo fazer nas linhas que se seguem é ir um pouco mais fundo nesta questão.


Começo por um detalhe muito simples. O cadastro desaparece? Será mesmo? Ou essa condenação passa a estar disponível apenas para algumas entidades/autoridades? Ou seja, só são abertos quando essa pessoa se torna suspeita de algum crime. Por isso, adeus prevenção, olá investigação posterior à acção.


Qual é o problema aqui?

É a fé na regeneração das pessoas que choca com o que seria uma medida preventiva. O facto de se acreditar que as pessoas são capazes de mudar (inclusivamente os seus instintos) passa por dar penas de X anos e não penas de morte, passa por dar liberdade condicional por bom comportamento...e passa por "limpar" os registos X tempo depois de cumprirem pena.


Eu entendo bem quem critica que o sistema funcione desta forma, agora, imagina que eras condenado por algo, por exemplo, por pedofilia.

Mas eras inocente.

Saías da prisão e eras recusado continuamente em entrevistas de emprego devido ao cadastro que te apontava como pedófilo.

Imagina que os teus vizinhos trancavam os filhos cada vez que passavas...

E estou a falar no caso de uma condenação errada.

E não sou maluquinho quando falo disto, basta ver quantas das testemunhas do caso Casa Pia já prestaram falsos testemunhos, quantas já admitiram ter sido pagas, quantas já admitiram que afinal não se lembram bem ou quantas já retiraram ou alteraram os testemunhos.


Mas então e se de facto o indivíduo em causa for mesmo podófilo?


O politicamente correcto, aquelas tretas que se prendem com os direitos humanos também devem ser aplicados a quem "prevarica".

Ou seja, os políticos (e o sistema judicial) não podem marcar um pedófilo como se fosse gado porque têm de se basear no pressuposto de que o sistema judicial funciona.

Ou seja, as penas devem ser correccionais.

Por isso, as penas atribuídas devem ser vistas como o tempo necessário para punir mas também para regenerar o "prevaricador".

Todos sabemos que isso não é bem assim, mas o sistema funciona dessa forma.


Resultado: segundo este pressuposto, passado um tempo de ter cumprido pena, o pedófilo tem o registo limpo. Que é como quem diz, o estado determina que há um período necessário para avaliar/confirmar a regeneração dos pedófilos.

Se eles aguentam esse tempo sem "prevaricar" então é porque o sistema funciona.

O Estado ao aceitar essa proposta do CDS/PP estaria a reconhecer que o sistema judicial não funciona. E mesmo que toda a gente saiba que não funciona de uma forma perfeita ou ideal, o Estado não vai nem pode admitir isso.


É pela fé na capacidade que o ser humano tem de mudar e se tornar uma pessoa melhor que existe a liberdade condicional. Obviamente que se um indivíduo sai da cadeia e comete um crime volta lá para dentro e vê a pena agravada.

Agora pergunto-me: se uma pessoa que cumpriu uma pena por pedofilia sai da cadeia e tem mesmo o instinto de ir logo perseguir criancinhas, é natural que não aguente os cinco anos necessários para ficar com o cadastro limpo.


Mas isto é apenas uma tentativa de perceber como o sistema funciona. Não estou a favor da legislação actual nem da proposta do CDS/PP. O meio termo serviria. E qual seria o meio termo?
Acompanhamento do pedófilo (ou, confiando na regeneração, do ex-pedófilo)? Seria mais um encargo para o Estado. Alargamento do período necessário para desaparecer o cadastro? Isso levaria a uma discussão sobre qual seria o tempo necessário para "passar a pedofilice". Garantir o acesso ao cadastro em certas situações, dentre elas a candidatura à adopção.

Digo eu, que não percebo muito sobre justiça...



FOI PROFUNDO!

quinta-feira, julho 10, 2008

Ser o mano...

Quem é que não recebe aqueles mails com focas a serem torturadas, com raposas a serem trucidadas, com coelhos a serem esfolados, com golfinhos a serem degolados, com gatos e cães a sufocar antes de virarem banquetes ou, simplesmente, sobre as touradas?

Alguém acredita que há algum país onde não se torturem animais, onde não existam seus rituais bem antigos que consistem em fazer algo estúpido e desenquadrado da realidade e que usam os animais para diversão humana?

Para além dos emails com fotos e textinhos também costumo receber petições online.

Agora, pergunto-me: qual a utilidade dessas petições? São eficazes? São bem sucedidas?

Para não variar, tenho a(s) minha(s) teoria(s).

A natureza tem a sua forma de fazer as coisas (Natureza VS Deus) e em tempos o topo da cadeia alimentar estava ocupado pelos dinossauros (ou dinossáurios, segundo alguns entendidos).

O que lhes aconteceu?

Desapareceram.

Foram sucedidos no topo por predadores como leões, tigres, pumas e outras bestas selvagens - o tigre dentes de sabre era o meu favorito.

O que lhes aconteceu? Estão no zoo ou estão extintos...

Agora foram substituidos pelo homem, também ele um predador - e bem mais perigoso e letal.

Apesar de ter desenvolvido uma série de técnicas que lhe permitiram proteger-se das espécies dominantes, apesar de ser racional, optou por, por exemplo, caçar por desporto e não apenas para subsistir, optou por matar para ter luxos estúpidos, optou por manter rituais que vêm de tempos (ultra)passados.

Alguém consegue explicar isto?

Então expliquem porque é que milhares de pessoas de juntam com velinhas nas mãos em Fátima.

Expliquem-me porque é que no México e noutros países da América (Central e do Sul) milhares de pessoas de auto-flagelam e outros milhares assistem.

Expliquem-me porque é que se matam pessoas desde sempre na "Guerra Santa", porque é que se mataram pessoas na Santa Inquisição.

E porque é que se destroem países por causa de petróleo, porque se extermina metade da população de um país porque há duas etnias, porque é que se torturam prisioneiros de guerra, porque é que o Zé Manel da esquina espetou um tiro ou uma facada porque lhe disseram que a mulher o andava a trair ou porque é que a Cátia Vanessa mandou ácido pra cara do ex-namorado porque ele decidiu deixá-la...

E porque é que os países alcançam um consenso internacional em assuntos como o desenvolvimento de armas de destruição maciça ou os níveis de poluição e depois ninguém respeita as decisões alcançadas...

E, para terminar, expliquem-me porque é que há pessoas que gostam de ter sexo com crianças, porque é que há quem viole bebés e há quem viole mulheres de 80 e tal anos. E expliquem-me como é que há gente que gosta de ter sexo com cadáveres.

Explicação?



Ora bem, experimentem misturar o instinto animal que corre no nosso sangue com a estupidez humana, essa mesma que corta o fluxo de sangue que devia alimentar as funções cerebrais.

É mais ou menos por aí...


Nota: Não nos podemos esquecer que fazemos parte de uma espécie em que a grande maioria dos elementos acredita em anjos e em entes divinos mas duvidam de provas científicas como os testes de ADN.
E também somos todos irmãos uns dos outros...mas uns devem ser filhos bastardos. Tirando a religião católica que defende que somos todos irmãos, incluindo "fíeis e infíeis", depois também há irmãos por grupos mais restritos.


FOI PROFUNDO!

sexta-feira, julho 04, 2008

O autocarro dos malucos

Medo! Medo! Medo!


Eu nunca tive uma grande relação com os transportes públicos.

Em Coimbra preferia andar a pé, mesmo que fosse para atravessar a cidade. Esperar uma eternidade por um autocarro? Não há paciência!

Ir no meio daquele misto de odores que vão desde o maratonista que não toma banho desde 1982 até ao senhor que acha que melhor que um duche é encharcar-se em Brut? Não, obrigado!



Em Lisboa ando de Metro e Carris e, antes de chegar o calor, sempre foi tranquilo e até agradável.

Agora com o quentinho parece que há uma malta que gosta de ir fermentar o cheirinho a queijo e cebola para o meio do Metro a abarrotar.

E na Carris não muda muito. Então no final do dia é um suplício! Ninguém explica que quando se está a cheirar mal por baixo dos braços então não convém andar a levantar as asinhas! Eu não pago o meu 7 Colinas para andar numa câmara de gás com rodas!


Bem, isto é o dia-a-dia. Sair de casa, entrar no 28 em direcção ao Restelo, sair em Santa Apolónia, entrar no Metro para o Marquês de Pombal. Quando termina o trabalhinho, lá vou eu para o Metro de novo, Marquês até Santa Apolónia e de lá pulo para o 28 em direcção à Portela.


Hoje comecei o dia de uma forma quase caótica. Pelo menos psicologicamente eu fiquei naquele ponto em que me apetecia pegar num bato morto e desatar a bater com ele em meia dúzia de pessoas até ele miar!


Entro no autocarro e levo os meus óculos de sol colocados e vou a ouvir Smashing Pumpkins no volume máximo. Começo a notar um som meio estranho no meio da música. Era uma senhora que ia três filas atrás de onde eu ia sentado. A criatura ia a falar com a companheira do lado como se estivesse a falar de uma margem do Tejo para a outra!


Seguinte.

Entra um casal poucas paragens depois. O senhor resolveu que era surfista e andava em pé a abanar-se como se estivesse em cima de uma prancha, depois não conseguia sentar-se. Com os solavancos todos do percurso ainda temi que caísse alguém ao meu colo. Depois de conseguir sentar-se, descobriu um saco de plástico que andava pelo chão por baixo do assento. Esteve uns segundos a fazer algum esforço para o tirar enquanto ia conversando com duas maduras que estavam sentadas ao lado e à frente e lá conseguiu ficar com o saco livre, leve e solto à sua frente. Olhou para o saco e com o pé empurrou-o para onde? Para o meio do autocarro, onde toda a gente passa. Escusado será dizer que o saquinho que estava parado e não fazia mal a ninguém passou a enrolar-se nos pés de quem ia entrando e a ser levado pelo vento de um lado para o outro...

Muito esperto, ó Ti Jaquim!


Se isto já tinha sido meio estranho, pior foi quando entrei no Metro.

Como de costume, em Santa Apolónia estariam 10 pessoas distribuídas por todas as carruagens.

No Terreiro do Paço já entraram mais umas pessoas mas, ainda assim, estava quase vazio.

Um senhor que deveria ter o peso proporcional à sua idade veio na direcção dos três lugares livres ao meu lado e frente e, para gáudio da minha pessoa, optou por se sentar entre mim e a janela! Eu respirei fundo para encher a caixa toráxica e ele se sentir apertado. Resultado: nenhum. Continuou como se nada fosse. Baixa-Chiado, Restauradores, Avenida, Marquês, sempre com os dois lugares vagos e sempre colado a mim de tal forma que sentia a respiração e o batimento cardíaco do homem!

Credo!


Anda de Transportes públicos! É bom para o ambiente e é melhor que ir ao circo!





FOI PROFUNDO!

quinta-feira, julho 03, 2008

ERSEs gajos são doidos!

A ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) decidiu repartir pelos clientes cumpridores da EDP as dívidas "incobráveis".


Eu soube disto na véspera da notícia ter saído na comunicação social e foi algo que causou um enorme espanto no seio de algumas pessoas na EDP.

Entretanto a posição da DECO já veio no sentido contrário a esta medida, apesar de constar que, inicialmente, não seria bem assim.


Estou a escrever este pequeno texto - vai ser pequeno porque não gosto de falar de mais do que sei - porque hoje recebi um email com uma cordilheira de incorrecções sobre este assunto.


Vejam estes artigos que encontrei sobre o assunto:

Agência Financeira

Diário de Notícias

Diário Económico (1)

Diário Económico (2)



Ora bem, falemos de valores.

São cerca de 12,5 milhões de euros.
Muito dinheiro, certo?

E como é que a ERSE propõe que se pague?

De uma forma que quase nem traria oposição:
2 euros por cliente, a pagar num período de dois anos, ou seja, 2 euros divididos em 24 tranches.
Nem faz mossa.


A questão aqi não é o peso na carteira.
É uma questão de princípio.


Agora há quem não cumpra então vamos cobrar a quem cumpre.
Boa lógica!


É que ainda consegue ser pior do que a fábula em que o lobo queria comer o cordeiro e usa a célebre frase "se não foste tu, então foi o teu pai".
Aqui nem há qualquer relação entre quem cumpre e quem não cumpre.

Querem ir ao bolso de quem cumpre!


E, tal como nas fábulas, isto tem uma moral a retirar: não vale a pena pagar porque alguém o vai fazer por nós.


Duas notas finais.
(Com esta senti-me um Rui Santos!)


1) a decisão é da ERSE, não é da EDP. É correcto dizer que quem sairá favorecido com esta medida é a EDP mas a responsabilidade é totalmente da Entidade Reguladora, como tal há que ver a quem se aponta o dedo.


2) entre os maiores devedores encontram-se hospitais e câmaras municipais. Ou seja, o Estado e as Autarquias. Isso mesmo, aqueles que insistem em cobrar serviços e taxas por tudo e por nada e nos atiram com prazos e juros a torto e a direito... esses mesmos não sabem cumprir.


"Faz o que eu digo, não faças o que eu faço".





FOI PROFUNDO!

nota: no email que anda a circular, queixa-se o autor da falta de divulgação deste facto por causa da EDP. Detalhe: a EDP não pode pronunciar-se sobre o assunto enquanto decorrer o período de consulta pública a cargo da ERSE.

Dispenso...

Porque tudo o que é dito é dispensável...
Porque tudo o que é escrito é dispensável...

Este é um blog onde se fala a sério e se brinca.
Quem não goste de ironia ou sarcasmo que feche esta página rapidamente!
Aqui ninguém tem razão.
Eu não pretendo estar certo, pretendo observar e pretendo fazê-lo de uma forma atenta e crítica...de uma forma dispensável.

Dispenso...um blog dispensável.

pessoas já dispensaram um tempinho para dar uma espreitadela